Reconhecido como o mosquito transmissor de doenças como dengue e febre amarela, o Aedes aegypti não deixa marcas visíveis ou irritações na pele após a picada, que muitas vezes passa despercebida, sem causar coceira ou dor. Além disso, o mosquito é discreto e ágil, dificultando a detecção de sua presença.
“Apenas a fêmea do Aedes aegypti pica, pois precisa do sangue humano para colocar seus ovos. Em sua saliva há substâncias anestésicas e anticoagulantes. Dessa forma, ela suga o sangue humano à vontade, sem que ocorra coagulação e sem provocar nenhum incômodo”, explica a infectologista Diana Ventura.
O Aedes aegypti é ativo durante o dia, preferindo se alimentar nas primeiras horas da manhã ou antes do pôr-do-sol. Devido ao seu voo baixo, as áreas mais comuns de ataque são as pernas e os pés.
“Seu criadouro típico são áreas com acúmulo de água preferencialmente limpa, como caixas-d’água destampadas, pneus velhos e garrafas em áreas desprotegidas que acumulam água da chuva”, afirma Diana.
Como evitar picadas do mosquito da dengue?
Por outro lado, o pernilongo (espécies do gênero Culex) é mais perceptível durante a alimentação, pois seu voo produz zumbidos e sua picada geralmente causa irritação local e coceira intensa. As semelhanças entre os dois mosquitos se limitam ao local de atuação e à busca por sangue.
“Ambos são insetos urbanos e domiciliados que precisam do sangue humano para a postura dos ovos”, explica a infectologista.
Dado que a picada do Aedes aegypti não deixa sinais na pele e sua presença é difícil de detectar, é crucial seguir rigorosamente todas as recomendações para evitar a proliferação desse mosquito nas proximidades de casa. Portanto, é fundamental adotar cuidados básicos domiciliares, como eliminar água parada (em vasos de plantas, calhas e caixas d’água) e usar telas de proteção, repelentes e mosquiteiros.
*Com informações de Cuidados Pela Vida