Notícias sobre segurança pública em Pernambuco, por Raphael Guerra

Segurança

Por Raphael Guerra e equipe
SÃO PAULO

Exército investiga sumiço de 21 metralhadoras de arsenal em SP

O Exército descreveu a ocorrência como "uma discrepância no controle" das armas

Cadastrado por

Agência Estado

Publicado em 14/10/2023 às 12:20
Metralhadora calibre .50 - REPRODUÇÃO/TV GLOBO

O Exército investiga o sumiço de 21 metralhadoras do arsenal do Comando Militar do Sudeste, em Barueri, na Grande São Paulo.

A ausência do armamento, 13 metralhadoras calibre .50 e oito calibre 7,62 mm, foi notada durante uma inspeção no local na terça-feira, 10. Segundo o Exército, o material era inservível e tinha sido recolhido para manutenção.

O caso não é tratado oficialmente como roubo ou furto na nota emitida nesta sexta-feira, 13. O Comando Militar do Sudeste disse ter instaurado um inquérito policial militar para apurar as circunstâncias do fato.

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O Exército descreveu a ocorrência como "uma discrepância no controle" das armas e disse ter tomado todas as providências para investigar o caso.

Metralhadoras calibre .50 são equipamentos de alto interesse de grupos criminosos organizados, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), que é conhecido por "alugar" armas de alto calibre para assaltos a carros-fortes, transportadoras e agências bancárias.

Em 2016, o assassinato do megatraficante Jorge Rafaat Toumani, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, foi realizado com uso desse armamento pesado.

Já o fuzil automático leve (FAL) de calibre 7,62 é adotado pelo Exército como armamento padrão de combate desde a década de 1960.

"O FAL utiliza a munição 7,62x51mm NATO, que concede ao armamento uma alta precisão no engajamento dos alvos e grande letalidade", descreve um estudo da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Rio.

A análise acrescenta que a partir de 2017 teve início uma substituição gradual do FAL por um armamento de calibre 5,56 mm.

 

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