Luta anti-racista

Fundador do Crossfit faz comentário racista e Reebok rompe parceria

Academias e boxes também romperam a parceria com a Crossfit. CEO da marca fez comentário racista em alusão à George Floyd e Covid-19

Gabriela Máxima
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Gabriela Máxima
Publicado em 09/06/2020 às 8:30 | Atualizado em 09/06/2020 às 13:57
O Murph costuma ser realizado em boa parte das boxes como confraternização no final de cada ano. Foto: Santé  CrossFit/Divulgação
Santé, de Pernambuco, também rompeu com a marca após racismo - FOTO: O Murph costuma ser realizado em boa parte das boxes como confraternização no final de cada ano. Foto: Santé CrossFit/Divulgação

O fundador do Crossfit, Greg Glassman, postou uma mensagem racista em sua conta do Twitter e observou várias parcerias serem encerradas após a provocação. O CEO da marca escreveu "É Floyd-19", em resposta a uma mensagem do Instituto Health Metrics and Evaluation (IHME) que citou o racismo e a violência da polícia dos Estados Unidos como problema de saúde pública. Para Glassman, o problema de saúde enfrentado pelo país na verdade é a onda de protestos provada pela morta do ex-segurança George Floyd por um policial. 

 

 

Depois da mensagem racista que faz uma alusão ao covid-19, Glassman perdeu a parceria da marca esportiva Reebok, além de várias academias e boxes retiraram a Crossfit. "A parceria com a Crossfit se encerra no final deste ano. Discutimos recentemente sobre a renovação do contrato, mas diante dos acontecimentos decidimos finalizar a parceria", diz trecho da nota da Reebok, que também patrocinava o Crossfit Games, competição da modalidade.

Depois da repercussão negativa, Glassman postou uma mensagem dizendo que não apoia o racismo. "Eu e a comunidade Crossfit não apoiamos o racismo. Eu cometi um erro com as palavras que escolhi", comentou. 

No Recife, a academia Santé, localizada no bairro de Boa Viagem, postou em sua rede social do Instagram que também não usará mais a marca da modalidade.

 

 

 

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