Mahmoud Baydon, primeiro eliminado da nova edição do No Limite, que estreou na última terça-feira (11), participou de uma live na qual revelou vários detalhes dos bastidores do programa. A transmissão aconteceu na quarta-feira (12) e foi mediada por Bruno de Luca. Entre os assuntos abordados esteviram as condições extremas às quais os participantes são expostos no reality show, inclusive em relação às necessidades fisiológicas.
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Mahmoud contou que sentiu muita pressão diante das condições extremas do programa. Questionado se tinha assistido à primeira versão do programa, que estreou no ano 2000, ele disse que não morava no Brasil na época (Mahmoud residia no Líbano), mas que lá assistiu ao programa Survivor, que tem uma proposta semelhante.
"Quando eu fui selecionado, comecei a assistir às reprises dos programas de 20 anos atrás (...) Aceitei porque eu queria viver a experiência. Eu sou um colecionador de experiências, então na minha bagagem eu tenho muitas experiências legais para contar para os meus netinhos. Eu nunca entro em um reality pensando em ganhar R$ 1,5 milhão. Entro pela experiência", conta.
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Sobre o voto de Angélica, participante de sua equipe com quem tentou combinar voto para se manter no programa, mas que, posteriormente, votou nele, o ex-participante disse não ter ressentimentos.
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"Naquele momento, eu fiquei p*uto, fiquei bem bravo. É um jogo, então passou. Eu queria ficar, foi bem legal para isso", contou.
Mahmoud contou que só ficou três dias no local e disse que sentiu não poder usar seus looks. "Mas você não pode levar muitos looks, não é como o BBB. Você só pode levar duas mudas de roupa", revelou.
Sem banheiro
Uma das curiosidadades que mais chamou a atenção dos espectadores e dos internautas tem a ver com as condições às quais os participantes estão expostos. Pelo que foi mostrado, os acampamentos são privados de qualquer luxo e não há banheiro aparente. Bruno de Luca perguntou a Mahmoud qual o maior perrengue que ele passou no programa. "Cagar", respondeu o ex-BBB.
"Eu cresci numa família muçulmana. Lá é pecado não lavar a bunda depois de fazer cocô. Então, você tem que fazer cocô e lavar com o chuveirinho (...) E lá no mato, no No Limite, não tem chuveirinho. Tem uma fossa, que você tem que ficar assim, acocorado, que nem um calango. Tem uma fossa e papel higiênico. Eu queria o chuveirinho. Eu ficava agoniado", revelou.
Ele contou também que não havia água para tomar banho e que escovou os dentes com carvão que ele pegou da fogueira.
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