Karol Conká tem vivido uma montanha-russa emocional em 2021. A rapper entrou na 21ª edição do Big Brother Brasil como uma das favoritas e saiu com recorde de rejeição (99,17%). Seu "cancelamento" levantou discussões sobre assuntos importantes, como racismo e machismo, e, aos poucos, ela não só reconstruiu parte de sua base de fãs, como conquistou também novos admiradores e agora se prepara para mais uma etapa na carreira.
Após o documentário A Vida Depois do Tombo, exibido na Globoplay, de recuperar os números no Instagram - e superar os números pré-BBB, com atuais 1,7 milhão de seguidores - e de acumular bons resultados com o single Dilúvio, lançado em maio, Karol Conká compartilhará em sua rede social conversas sobre um tema caro para ela: a saúde mental.
Em entrevista à Folha de São Paulo, a rapper curitibana anunciou o lançamento da Vem K, série de conteúdo original com estreia no dia 15 de junho. A primeira temporada será focada em saúde mental e a importância dos cuidados psíquicos. Ela afirmou que antes do BBB não se via fazendo terapia porque, durante toda a sua vida, achou que era algo para gente "chique" ou com dinheiro e, mesmo quando atingiu a estabilidade financeira, negligenciou o autocuidado.
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"Não podemos achar que saúde mental só está ligada a pessoas que estão com problemas. Aprendi a não esperar explodir para ir atrás [de ajuda]", disse a cantora à Folha de São Paulo, em matéria da repórter Isabella Menon.
Na matéria, Karol Conká falou ainda sobre a rejeição após o programa e apontou que a cultura do cancelamento deveria focar suas energias em assuntos urgentes, de cunho social e coletivo.
"Isso [a postura do Governo Federal sobre a pnademia] merece o gasto de energia para ir às redes ou às ruas e protestar. Nossa raiva tinha que ser canalizada para isso. Então, estou de mão dada aí com todo mundo que é fora morte, fora Bolsonaro. Estou na torcida para que o milagre aconteça", reforçou.
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