*Alerta de spoiler
O criador da série sul-coreana "Round 6", Hwang Dong-hyuk, está considerando a possibilidade de uma segunda temporada. Ele admitiu estar planejando reuniões com executivos da Netflix para uma possível continuação da história. A produção trata de um grupo de pessoas com problemas financeiros que participa de um jogo mortal para conquistar um grande valor em dinheiro.
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Em entrevista ao jornal O Globo, Hwang contou as ideias que teve sobre o que aconteceria numa eventual segunda temporada. "Penso que, se fizer, será em cima da tentativa de Gi-hun (Lee Jung-jae) em achar as pessoas que fazem parte do jogo, como o homem com quem ele brincou com o papel. Acho que tentaria encontrá-lo. Há também a história do policial, se ele está vivo ou não. Mas são só ideias", revelou.
Sucesso da série
Round 6, também conhecida como "Squid Game", tornou-se a primeira série sul-coreana a alcançar o primeiro lugar entre as mais vistas da Netflix nos Estados Unidos. O k-drama também esteve em primeiro lugar na lista das séries mais vistas no serviço de streaming nos 90 países em que foi disponibilizado, desde a estreia, em 17 de setembro.
A série de nove episódios conta a história de um grupo de centenas de pessoas que estão endividadas e com outros problemas financeiros, e são selecionadas para participar de um jogo de sobrevivência. Os participantes precisam passar por seis partidas para conquistar um prêmio de 46,5 bilhões de wons (aproximadamente R$ 208.845.119,58).
Na entrevista, Hwang contou que chegou a oferecer a ideia de Round 6 para alguns estúdios, inicialmente como um filme, mas o roteiro foi rejeitado devido à violência dos jogos e a execução fantasiosa. Porém, em setembro de 2019, a Netflix comprou a ideia.
O diretor acredita que a pandemia da covid-19 ajudou a alavancar o roteiro e consequentemente o sucesso da série: "É triste dizer isso, mas a situação do mundo piorou. A desigualdade entre ricos e pobres ficou ainda maior, e a quantidade de pessoas em sofrimento aumentou. Ainda veio a pandemia. Os países pobres não têm como comprar vacinas. Então, o problema é universal. A história não é mais surreal ou estranha".