Auxílio emergencial pode ser estendido em mais duas parcelas de R$ 300

À princípio, o valor seria pago em três parcelas de R$ 600, ou R$ 1.200, para mães solteiras, até junho. No entanto, por conta do agravamento da pandemia e da crise econômica provocada por ela, parcelas extras do auxílio estão sendo discutidas
JC
Publicado em 04/06/2020 às 10:09
Aplicativo do auxílio emergencial da Caixa Foto: MARCELO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL


O governo irá propor ao Congresso que um valor adicional de R$ 600 seja pago às pessoas que já tem direito ao auxílio emergencial. Segundo informações da coluna da jornalista Ana Flor, comentarista do GloboNews, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quer que o valor seja dividido em duas parcelas de R$ 300.

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O auxílio emergencial foi criado em abril como forma de assistir trabalhadores informais que acabaram ficando sem renda por conta da pandemia do novo coronavírus. À princípio, o valor seria pago em três parcelas de R$ 600, ou R$ 1.200, para mães solteiras, até junho. No entanto, por conta do agravamento da pandemia e da crise econômica provocada por ela, parcelas extras do auxílio estão sendo discutidas. 

A equipe econômica do governo tinha a ideia de dispor do valor de R$ 600 dividido em três parcelas de R$ 200, mas, segundo fonte próxima de Bolsonaro, ele teria achado o valor de R$ 200 baixo, propondo que a parcela do auxílio fosse dividida então, em apenas duas vezes de R$ 300.

11 milhões de brasileiros na espera 

De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), mais de 8 milhões de pessoas no Brasil podem ter sido beneficiadas com o auxílio emergencial indevidamente, omitindo dados ao se cadastrar. Além disso, milhares de jovens de classe média estão recebendo a quantia, de acordo com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas. "As denúncias que não param de chegar ao meu gabinete dão conta de que milhares ou milhões de filhos de classe média alta que são dependentes de pessoas que declaram seu imposto de renda estão recebendo o auxílio emergencial por falta desse cruzamento elementar", disse o ministro em relatório de acompanhamento do auxílio emergencial. Enquanto isso, cerca de 11 milhões de brasileiros ainda aguardam análise, dentre eles, muitos em situação de pobreza.

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