Waze, do Google, demite 5% dos funcionários por causa da pandemia

O Waze viu redução de uso durante a pandemia de coronavírus, com menos pessoas saindo de casa para trabalhar ou a lazer
Estadão Conteúdo
Publicado em 10/09/2020 às 20:02
Projeto de lei nº 5596, de 2013, pretende proibir o uso de aplicativos e redes sociais que alertem motoristas sobre a ocorrência de blitze no trânsito Foto: Divulgação


O Google anunciou a demissão de 5% dos funcionários do Waze, seu aplicativo de navegação por GPS. Segundo o site americano The Verge, o anúncio foi feito pelo presidente do app, Noam Bardin, em comunicado via e-mail na quarta-feira, 9. Foram 30 demissões de um total de 555 funcionários na empresa e alguns escritórios na Ásia e na América Latina também serão fechados. Ao Estadão, a empresa confirmou que a operação brasileira não foi afetada e que não houve cortes por aqui.
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O Waze viu redução de uso durante a pandemia de coronavírus, com menos pessoas saindo de casa para trabalhar ou a lazer. Em março, a empresa informou que o serviço caiu cerca de 60% em todo o mundo em média, mas alguns lugares registraram números ainda maiores, como na Itália, onde a queda foi de 90%.
Mesmo com a retomada em vários países, a empresa parece ainda não ter se recuperado em níveis pré-pandemia e foi necessário "repensar as prioridades", afirmou Bardin. "Decidimos concentrar nossos recursos em melhorias de produto para nossos usuários, acelerar nossos investimentos em infraestrutura técnica e redirecionar nossos esforços de vendas e marketing em um pequeno número de países de alto valor".
Entre os escritórios que serão fechados estão os localizados em países como Malásia, Cingapura, Colômbia, Chile e Argentina. A empresa informou, ainda, que vai manter a operação nos EUA, Reino Unido, França, Brasil, Canadá, Itália e México, por serem mercados onde o serviço está apresentando crescimento no período.
 
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