UFPE vai gerar energia solar e economizar na conta de energia

Somente a implantação da primeira usina solar vai representar uma economia de R$ 370 mil por ano na conta de energia da instituição
JC
Publicado em 20/11/2020 às 21:26
Placas fotovoltaicas já estão sendo instaladas na cobertura da reitoria da UFPE. Foto: Foto: Bernardo Sampaio/Ascom/UFPE


A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) começou a implantar uma usina de geração fotovoltaica que ficará espalhada em três locais do campus Recife. O empreendimento vai proporcionar uma redução anual de aproximadamente R$ 370 mil na conta de energia da instituição. Essa primeira unidade totalizará uma geração de 554 quilowatts (kW), sendo que a primeira planta - já em implantação - ficará na coberta da Reitoria com a capacidade de produzir 118 kW.

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A geradora instalada na Reitoria deve entrar em operação até o final de dezembro. Ainda na mesma unidade geradora, também serão colocadas placas de geração solar no Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) e no Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) com capacidade, respectivamente, de gerar 163 kW e 273 kW. A expectativa é de que a primeira unidade geradora, a da Reitoria, comece a funcionar até o final deste ano. E as duas outras em fevereiro de 2021.

Também estão previstas a implantação de mais duas geradoras solares. Uma no Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão que pode gerar 350 kW e a outra no Campus Recie com a capacidade de produzir 380 kW. Eles devem entrar em operação no segundo semestre de 2021 e atualmente aguardam a aprovação da Celpe.

Os recursos usados são R$ 3,3 milhões do Ministério da Educação e R$ 1,2 milhão de uma emenda parlamentar do deputado federal Túlio Gadelha (PDT). Essa última verba será utilizada somente na unidade geradora de Vitória de Santo Antão.

O superintendente de Infraestrutura da UFPE, Carlos Falcão, disse que a economia total conseguida com os projetos ainda está sendo avaliada, porque isso também depende da localização da cobertura onde serão colocadas as demais placas fotovoltaicas. "Ainda não temos os prédios definidos neste terceiro projeto do Campus Recife", conta. "A nossa intenção é dar um salto de qualidade, mudando a matriz energética para uma energia limpa, durável, confiável e que apresenta um baixo custo de manutenção", explica. Geralmente, as placas fotovoltaicas têm uma vida útil de 25 anos e quase não necessitam de manutenção para continuar gerando energia.

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