O preço do bitcoin ultrapassou, nesta terça-feira (16), US$ 50.000, algo sem precedentes no setor de criptomoedas, e continua batendo recordes graças ao interesse de grandes bancos e empresas como a Tesla.
Às 9h35, o bitcoin chegou a US$ 50.547,70, seu maior valor histórico.
Vinte minutos depois, caiu para US$ 49.505,35, acumulando em todo caso um aumento de 2,7% na sessão e de mais de 70% até agora este ano.
Após seu aumento vertiginoso em 2020, o valor do bitcoin quintuplicou em um ano.
Mas enquanto alguns observadores desconfiam da volatilidade deste mercado descentralizado, que não se baseia em nenhum ativo, outros acreditam que a situação é muito diferente de 2017, quando os preços subiram com o mesmo entusiasmo antes de cair no início de 2018.
"O crescente interesse das empresas por criptomoedas transformou o mercado em relação a 2017", disse Neil Wilson, analista da Markets.com.
Na semana passada, a fabricante de carros elétricos Tesla surpreendeu ao anunciar que havia investido US$ 1,5 bilhão em bitcoins.
O chefe da Tesla e o homem mais rico do mundo, Elon Musk, não hesitam em exaltar os méritos da criptomoeda nas redes sociais.
Na mesma linha, o grupo MicroStrategy, uma empresa americana de software, anunciou uma captação de recursos de 600 milhões de dólares "para comprar bitcoins".
Além disso, grupos bancários e financeiros estão cada vez mais interessados no bitcoin e, na semana passada, o banco mais antigo de Wall Street, o BNY Mellon, bem como a MasterCard, anunciaram novos projetos no setor de criptomoedas.