Atualizada em 20.10.2021
Pouco mais de um mês após a sua última visita a Pernambuco, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vai estar na cidade de Sertânia nesta quinta-feira (21) para entregar ao Estado o Ramal do Agreste. A obra, tocada através do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), recebeu investimentos de R$ 1,67 bilhão e beneficiará, juntamente com as duas etapas da Adutora do Agreste, mais de dois milhões de pessoas.
O Ramal do Agreste vai levar a água para a Adutora do Agreste que vai distribuir a água do São Francisco para 23 municípios na primeira etapa que está em obras desde 2013. O Ramal do Agreste foi feito com recursos do governo federal e pelo próprio Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
Já a primeira fase da Adutora do Agreste está sendo construída pela Compesa e teve suas obras paralisadas várias vezes devido à falta de repasse de recursos do governo federal. A primeira etapa da Adutora só será concluída, em 2022, caso o governo federal repasse R$ 200 milhões para a conclusão das obras.
O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que já está em Pernambuco, deve acompanhar o chefe do Executivo federal na agenda. Na ocasião, os gestores também participam da inauguração da captação definitiva do Ramal de Sertânia, estrutura da Adutora do Pajeú, na Barragem de Campos.
Os 37 mil habitantes do município sertanejo devem se beneficiar da novidade, que custou R$ 10 milhões aos cofres públicos.
"Vamos inaugurar o Ramal do Agreste em outubro. É a maior obra hídrica do Brasil, hoje, e vai beneficiar quase 2 milhões de pernambucanos, que terão acesso à água tratada", afirmou Rogério Marinho, em agosto. O projeto do ramal foi iniciado em 2014, no governo Dilma Rousseff (PT).
"As entregas fazem parte da Jornadas das Águas - evento que partiu da nascente histórica do Rio São Francisco, no norte de Minas Gerais, e vai percorrer os nove estados do Nordeste com anúncios e entregas de obras de infraestrutura, preservação e recuperação de nascentes e cursos d’água, saneamento, irrigação, apoio ao setor produtivo e aos municípios, além de mudanças normativas que vão revolucionar a maneira como o brasileiro se relaciona com a água", afirma o Palácio do Planalto.