Os consumidores pernambucanos ainda não sentiram o impacto da nova lei do ICMS sobre combustíveis. O governador Paulo Câmara anunciou neste domingo (3) que o Estado vai cumprir a lei federal em que limita a cobrança do ICMS em 18%. Apesar disso, o Sindicombustíveis-PE afirmou que a redução nos combustíveis nos postos foram referentes à dedução dos impostos federais.
Na noite desta segunda, o governador voltou ao Twitter para informar que, de imediato, Pernambuco, estará adotando a decisão do Confaz em estabelecer a alíquota com base na mediana dos preços praticados nos últimos 60 meses - com uma redução parcial do ICMS. Para chegar aos 18%, um projeto será encaminhado à Alepe.
Segundo Alfredo Pinheiro, que é o presidente da categoria, é necessário que a medida seja publicada no Diário Oficial do Estado para o consumidor sentir o impacto nas bombas. "A baixa é sempre boa para o consumidor e para o empresário dono de posto. A gente espera que essa medida seja publicado no Diário Oficial do Estado e que as distribuidoras tenham uma maior agilidade de passar isso para os postos", apontou, afirmando que teve distribuidoras que ainda não repassaram as diminuições do PIS/Cofins e a nova média da PMPF.
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De acordo com Alfredo, o "os postos são o espelho das distribuidoras". A concorrência entre os postos faz esse preço baixar nas bombas, mas depende do repasse das distribuidoras. "É benéfica toda baixa que tenha para ajudar a sociedade", complementou o presidente do sindicato, em que afirma que, de fato, a gasolina só terá uma baixa significativa com o fim da guerra entre Ucrânia e Rússia.
Quanto a gasolina vai baixar em Pernambuco?
"Em nosso estado, a aplicação da Lei Complementar 194/2022 poderia acarretar na redução de mais de R$0,68 (Sessenta e oito centavos) no preço da gasolina, por exemplo", avaliou o presidente do Sindicombustíveis-PE, Alfredo Pinheiro Ramos, na semana passada.