INDICAÇÃO

"É uma honra, prazer e responsabilidade imensa ser indicado à presidência do Banco Central", diz Galípolo

Indicação do atual diretor de Política Monetária do BC está sintonizada entre o presidente Lula e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

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Estadão Conteúdo

Publicado em 28/08/2024 às 18:02
Gabriel Galípolo, indicado por Lula para a presidência do Banco Central, ao lado do ministro da Fazenda Fernando Haddad - MATEUS BONOMI / ESTADÃO CONTEÚDO

Confirmado como a indicação do governo Lula para a presidência do Banco Central, o atual diretor de Política Monetária da instituição, Gabriel Galípolo, disse ser uma "honra, um prazer e uma responsabilidade imensa" ser indicado ao posto. Ele falou brevemente com a imprensa após o anúncio de seu nome pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto.

"Vou ser breve, a indicação ainda depende da aprovação do Senado Então, por respeito, serei breve, mas, na mesma magnitude, é uma honra, prazer e responsabilidade imensa ser indicado à presidência do BC do Brasil pelo presidente Lula e o e ministro Fernando Haddad. É uma honra enorme e grande responsabilidade, e estou muito contente", afirmou o diretor.

Galípolo acrescentou ainda que não responderia a perguntas dos jornalistas presentes para respeitar a institucionalidade do processo, uma vez que seu nome ainda será sabatinado e precisará ser aprovado pelo Senado Federal.

Sabatina

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, evitou estimar uma data para quando ocorrerá a sabatina do indicado à presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo, que atualmente é diretor de Política Monetária da instituição. Ele afirmou, contudo, que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, já chegou a discutir o assunto com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Para Haddad, a importância dessa indicação está sintonizada entre Pacheco e o presidente da República.

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Em anúncio à imprensa, o ministro também comentou que tentou falar com Pacheco há pouco, sem sucesso, e que voltará a ligar para o presidente do Senado para tratar do assunto relativo à escolha de Galípolo.

"O presidente Lula chegou a discutir com Pacheco qual seria a melhor oportunidade, cabe ao Senado marcar e decidir, mas creio está sintonizado entre Lula e Pacheco em relação à importância dessa indicação. Então vamos aguardar pronunciamento de Pacheco. Tentei agora há pouco falar com ele, não consegui, saindo aqui vou voltar a ligar para conversar sobre. Mas Lula já tinha conversa com Pacheco e vamos respeitar a institucionalidade da Casa, que tem seus ritos e afazeres e vai julgar o momento para realizar a sabatina", disse Haddad.

'Transição suave'

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, parabenizou o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, pela sua indicação para chefiar a instituição a partir de 2025. Em nota, ele afirma que a transição será feita "da maneira mais suave possível."

"Após a sabatina e a aprovação pelos senadores, a transição dos mandatos será feita da maneira mais suave possível, preservando a missão da instituição", diz a nota, publicada no período da tarde desta quarta-feira pelo BC.

Especulada havia cerca de um ano, a indicação de Galípolo foi confirmada nesta quarta-feira à tarde pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em um pronunciamento convocado às pressas no Palácio do Planalto.

Haddad e Galípolo se reuniram com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro não constava nas agendas oficiais.

A nota da autoridade monetária destaca que Campos Neto tem "trabalhado de forma harmônica e construtiva com o diretor Galípolo desde a sua chegada ao Banco Central", em meados do ano passado. O atual presidente do BC deseja sucesso ao seu sucessor

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