O astro argentino Lionel Messi admitiu que o adiamento da Copa América-2020 para 2021 foi "uma decepção", mas considerou a decisão "normal e lógica", diante da situação de crise criada pela pandemia do coronavírus. "Adiar a Copa América foi uma enorme decepção, mas era o mais normal e lógico", afirmou o atacante argentino nesta quarta-feira (28) ao site da fornecedora de material esportivo Adidas.
"A Copa seria um grande acontecimento para mim neste ano e tinha uma grande vontade de voltar a disputá-la", completou o capitão da seleção argentina e do Barcelona. Em 17 de março, a Conmebol decidiu adiar para junho de 2021 a Copa América, que seria disputada este ano na Argentina e na Colômbia. "Foi duro quando fiquei sabendo do adiamento, mas compreendi perfeitamente", afirmou Messi, que, após semanas de confinamento na Espanha devido à pandemia, voltou a treinar com os companheiros de Barcelona.
"Não podemos pensar no que estamos deixando para trás este ano. É melhor pensar no futuro", insistiu o craque, de olho na volta do futebol na Espanha, onde o campeonato nacional deverá retornar no fim de semana de 12 de junho com jogos com portões fechados. Jogar sem público "envolve uma série de desafios. A preparação a nível do grupo é a mesma que para qualquer outro jogo, mas é verdade que individualmente é preciso se preparar e se mentalizar para jogar sem público, porque é muito diferente".
"Mas é normal que, se voltar, seja desta maneira devido a tudo isso que estamos vivendo. Com tudo que está acontecendo no mundo é perfeitamente compreensível", completou Messi, que não esconde ter "muita vontade de voltar a competir". "Será como começar novamente", considerou, concluindo que "tecnicamente será a mesma temporada, mas acredito que todas as equipes e todos os jogadores viverão isto de forma diferente".
> Relembre, na voz de Roberto Queiroz, vitória do Náutico por 1x0 contra o Bahia pela Série A de 2012
> João Paulo relembra jogos marcantes com o Santa Cruz e revela o que fez com camisa ensanguentada
> Ex-presidente do Sport, Gustavo Dubeux explica como Leão pode superar crise pós-pandemia