Velho conhecido da torcida do Santa Cruz, o técnico Marcelo Martelotte reestreia no comando técnico do clube neste domingo (13), contra o Remo, no Arruda, pela sexta rodada do Grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro. Ele chegou para o lugar de Itamar Schulle, que pediu para deixar o clube na última terça-feira (8).
Será a quarta passagem de Martelotte como treinador do Santa Cruz. Em conversa com o repórter da Rádio Jornal João Victor Amorim, o treinador comentou sobre essa volta ao Tricolor. Confira alguns pontos.
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Chego mais experiente. Na vida é isso que a gente traz, as experiências que a gente já teve, não só das últimas passagens pelo Santa Cruz, mas tudo o que gente aprendeu nesses anos. Eu só fico satisfeito se a gente tiver evoluindo. Espero que seja um Marcelo melhor do que as outras vezes. Sempre é um prazer grande voltar ao Santa Cruz. Sempre é inspirador para o meu trabalho. Comandar um grupo não é fácil, futebol tem um desgaste e um dia a dia difícil. Então é importante esse amadurecimento.
É uma exceção no futebol (Santa é o segundo colocado). Geralmente a troca de treinador vem em um momento ruim. Nesse caso foi diferente. O clube está bem. Esse cenário é importante, pois existe a responsabilidade do Santa Cruz dentro da competição. Existe o resultado bom que a equipe traz até o momento. Isso faz que a gente tenha que tomar alguns cuidados na implementação do trabalho.
É qualificado, com base de jogadores experientes, como Danny, Willian, Bileu, que formam a espinha dorsal junto com Didira, Paulinho, Chiquinho e Pipico. É um grupo de qualidade, mas qualquer competição, sobretudo a Série C, precisa mais do que isso. E o time tem mostrado isso. Não tem faltado vontade e entrega. É uma situação mais tranquila do que chegar em um time que briga para sair da zona de rebaixamento.
Gosto do futebol ofensivo e que o time tenha objetividade. Os números precisam ser analisados com mais profundidade. Gosto de times que buscam o gol e isso vai fazer que nosso ataque funcione. Porém, claro, aproveitando a nossa força defensiva. Vamos buscar encontrar um equilíbrio entre a nossa força defensiva e a imposição do campo do adversário.
Ainda não conversei com ele, até pelo que ele tem feito. Goleiro com muita personalidade. Não é fácil assumir a titularidade como ele assumiu. Pelas informações que tive, não temos problemas. Isso é muito bom.