Um novo ciclo e mais uma oportunidade para fazer história. A caminhada de Lionel Messi conduzindo a Argentina nas Eliminatórias Sul-Americanas começa nesta quinta-feira, às 21h30, diante do Equador, no estádio da Bombonera, em Buenos Aires. Este será o quarto ciclo de Messi como principal jogador da seleção, que segue em busca de voltar ao topo. E, para isso acontecer, precisa - e muito - que o camisa 10 colecione boas atuações com a camisa azul e branca.
Este ciclo, aliás, deve ser o último de Messi pela Argentina. Fazendo alusão ao documentário 'The Last Dance', da Netflix, que conta a história da última temporada de Michael Jordan no Chicago Bulls, o camisa 10 argentino deve ir para o seu 'último tango', no qual ele espera concluir com o título da Copa do Mundo em 2022. No entanto, para disputar o Mundial do Catar, primeiro tem que conseguir a classificação. E esse é o passo inicial e que terá Messi como protagonista.
No último ciclo para a Copa do Mundo de 2018, a Argentina foi um desastre. Problemas técnicos, crises, vices e eliminações vexatórias. E isso fez Messi viver uma montanha russa na alviceleste. Foi protagonista em alguns momentos, mas em outros não conseguiu desempenhar o que todo mundo esperava. Após o Após o Mundial da Rússia, o técnico Lionel Scaloni foi efetivado como novo treinador da Argentina. De lá até aqui, foram 21 jogos, com 12 vitórias, cinco empates e quatro derrotas. Na Copa América de 2019, a seleção ficou em 3º lugar, sendo eliminada pelo Brasil na semifinal, após a derrota por 2x0 no Mineirão.
Lionel Messi sempre foi um cara 'perseguido' por não exercer o papel de liderança que muitos esperam dele na Argentina, como foi Diego Armando Maradona nos anos em que comandou a seleção dentro de campo. No entanto, o atual camisa 10 já mostrou que pode assumir este papel neste novo ciclo. Com a faixa de capitão e tendo boa relação com Scaloni, a tendência é de que Messi lidere não apenas tecnicamente, mas também em todos os outros aspectos que se espera dele.
É o último ciclo do craque com a camisa azul e branca. E, certamente, ele que transformar todas as frustrações que teve até aqui em um tango especial, como os argentinos sabem fazer. Com 70 gols pela Argentina, o que faz de Messi o maior artilheiro da seleção, ele começa o seu quinto e último ciclo de Copa do Mundo - o quarto como protagonista - com status de líder e protagonista e conduzir uma equipe talentosa e promissora dentro de campo ao caminho das tão sonhadas glórias.
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