O comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 afirmou nesta terça-feira (20) que monitora "constantemente" o risco de ciberataques, depois que o Reino Unido acusou a Rússia de executar missões de reconhecimento na internet contra alvos ligados ao evento japonês, adiado para 2021.
"Vigiamos constantemente (a ameaça de) diferentes tipos de ciberataques nas plataformas digitais de Tóquio-2020, sem ter observado impacto significativo em nossas operações", afirmou o comitê.
O chefe da diplomacia britânica, Dominic Raab, afirmou que os serviços russos de informação militar executaram missões de reconhecimento contra alvos ligados aos Jogos de Tóquio, adiados para 2021 devido à pandemia de covid-19.
Segundo o jornal britânico The Guardian, os testes de reconhecimento teriam incluído ações de 'phishing' para tentar obter informações confidenciais. As acusações de Londres acontecem depois de a justiça americana ter revelado na segunda-feira que acusou seis agentes russos suspeitos de planejar ciberataques.
A cerimônia de abertura dos Jogos de Inverno de Pyeongchang-2018, na Coreia do Sul, foi marcada por cortes intempestivos da rede de vários sites do evento. Segundo as autoridades americanas, os hackers russos tentaram atribuir a culpa na ocasião ao regime da Coreia do Norte.