Nesta quarta-feira (10), o Sport faz mais um jogo sem público na Série B. A próxima partida que o Leão contará com sua torcida sem restrições é na semana que vem, pela Copa do Brasil.
O jogo contra o São Paulo, pelas oitavas de final do torneio, não valerá para a sanção. Com a expectativa de um alto número de torcedores, foi cogitado no Conselho Deliberativo do clube que fosse solicitada uma transferência da partida para a Arena de Pernambuco.
Em meio ao debate rubro-negro entre Ilha do Retiro ou Arena de Pernambuco, o presidente Yuri Romão, do Sport, foi questionado pelo repórter Igor Moura, da Rádio Jornal, sobre o tema. Segundo o mandatário, o cenário ideal seria seguir no estádio leonino, porém com mais estrutura.
"Eu gostaria muito de ter o caldeirão, mas com infraestrutura para atender o nosso maior cliente, que são o torcedores. Sejam eles sócios ou não. Sem estar rezando para que não tenha uma pane elétrica ou hidráulica, como a que estivemos a ponto de sofrer no último jogo. Uma pane nos elevadores, como tivemos, enfim. Eu gostaria muito de ter a Ilha com a infraestrutura que a gente pudesse dar um maior conforto ao nosso torcedor", conta.
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Romão se reunirá com arquitetos para discutir uma reforma na Ilha ainda nesta quarta-feira (10). A confecção do projeto já foi autorizada e o mesmo deve passar por autorização junto à prefeitura.
"Nós estamos caminhando. Antes do jogo (contra o Tombense, pela Série B), eu tenho uma reunião com os arquitetos. Eu já autorizei a confecção do projeto arquitetônico, cuja finalização é demorada. Estamos falando de uma modernização de um objeto do futebol, um estádio", explicou o presidente.
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O chefe do executivo rubro-negro mostrou pressa para iniciar a obra, e estipulou um prazo, considerando um 'tempo recorde' de aprovação do projeto.
"Ato contínuo, a gente vai para a prefeitura para aprovar esse projeto inclusive em tempo recorde. Precisamos aprovar esse projeto. Eu tenho uma meta de que no dia 1° de dezembro quero 'tapumar' a Ilha do Retiro", disse, se referindo à instalação de tapumes, material em prol de proteção provisória que serve para delimitar o entorno de uma construção.
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Mesmo ciente das cifras que envolvem a operação, Yuri Romão se mostra confiante em tirar o projeto do papel.
"É um passo grande e caro, mas a gestão sabe como transformar projetos em realidades. A gente está trabalhando para isso, não vamos vender nada ou fazer nenhuma loucura. Mas sabemos trabalhar, estamos caminhando nesse sentido de encontrar o founding para fazer a obra já a partir de 1° de dezembro".