Saiba o prejuízo que a paralisação pelo coronavírus causa ao Náutico

Vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga destacou que a paralisação só tem lado negativo para o clube
Pedro Alves
Publicado em 17/03/2020 às 18:37
Diógenes Braga, vice-presidente do Náutico, fala sobre as consequências do Coronavírus para o clube. Foto: Acervo JC Imagem


A paralisação dos campeonatos brasileiros, em uma medida para evitar a proliferação do Coronavírus, afeta diretamente os clubes, mais especificamente os de Pernambuco. Não é à toa que Santa Cruz, Náutico e Sport interromperam suas atividades também para evitar a contaminação do Covid-19 dentro das instituições. E o âmbito esportivo do trio de ferro também é a afetado.

Em entrevista para a reportagem da Rádio Jornal, o vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga destacou que a paralisação só tem lado negativo para o clube. (Na entrevista, a reportagem e os entrevistados deixaram claros que a paralisação por conta da pandemia não tem lado positivo e que a saúde da população é prioridade).

“Tem vários aspectos a serem abordados. A programação toda que um clubes faz, ela fica alterada. Você passa um tempo parado com os contratos vigentes. Você continua pagando mesmo sem campeonato. Você fica pensando quando termina esse contrato, se será necessário fazer uma extensão. Tem inúmeros aspectos. É necessário se readaptar”, detalhou Diógenes.

O Náutico passava por um momento turbulento antes da paralisação pelo Coronavírus. Após uma sequência de lesões de jogadores importantes, o desempenho dentro de campo do Timbu passou a ser questionado. Na Copa do Nordeste, o Náutico chega na última rodada com chances de não se classificar e no Pernambucano ainda não garantiu a classificação para a fase do mata-mata.

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PRECAUÇÃO

No entanto, o diretor alvirrubro não vê como positivo para o Náutico uma parada para a equipe se prepare melhor para essa reta decisiva de competições. “Eu não posso olhar como positivo se a gente tem um risco de um jogador se contaminar, se a gente tem um risco de não jogar e perder ritmo de jogo, modifica muito. A gente não sabe quanto tempo a gente vai ficar parado. A gente espera que seja um tempo curto, que não tire todo o processo de preparação que a gente fez, mas pode ser que se alongue um pouco mais. É quase como se a gente voltasse para um etapa inicial. Não tem como achar isso positivo. É muito difícil. Se eu tivesse a certeza que fosse parar por uma semana ou 10 dias, talvez eu visse algo positivo”, completou.

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