Após paralisação, diretoria acredita que Náutico não retoma o futebol do zero

"É uma retomada, porque não paramos totalmente", analisou o vice-presidente Diógenes Braga
Fernando Castro
Publicado em 21/06/2020 às 8:04
Náutico enfrenta o Salgueiro no próximo domingo. Foto: BRENDA ALCÂNTARA/ JC IMAGEM


O elenco do Náutico completou a primeira semana de treinamentos depois de três meses de paralisação do futebol por conta da pandemia do novo coronavírus. O período trouxe grandes desafios aos clubes brasileiros, que tiveram perdas de receitas decorrente a falta de jogos. Apesar das dificuldades e do tempo recorde de inatividade, a diretoria alvirrubra acredita que neste retorno o Timbu não volta do zero. De acordo o vice-presidente Diógenes Braga, o clube soube aproveitar a parada para planejar a sequência da temporada.

"É uma retomada, porque não paramos totalmente. Todo mundo tinha um compromisso com o clube, com sessões diárias de treinamento online acompanhadas pelos preparadores físicos, estudos muito grandes. Toda parte técnica, fizemos reuniões frequentes entre treinador, auxiliares e analista de desempenho, então não ficamos parados. É uma retomada, não estamos começando do zero. Acho, inclusive, que os clubes que melhor souberam lidar com esse período de paralisação, saem um pouco na frente dos outros", explicou Diógenes Braga.

LIÇÕES

A paralisação do futebol modificou a programação dos clubes para a temporada, mas em contrapartida também trouxe algumas lições para os dirigentes. No Náutico, Diógenes Braga valorizou ainda mais a política de austeridade financeira da gestão, cumprindo a risca o planejamento traçado pela diretoria, sem extrapolar, por exemplo, a folha salarial do elenco. Apesar das perdas de receitas durante a pandemia, o clube conseguiu manter em dia os salários dos jogadores e funcionários.

"Aprendemos muitas lições em todos os aspectos, pessoal e profissional. O nível de serenidade que temos que ter nas tomadas de decisão é enorme. Essa gestão é muito baseada na responsabilidade financeira e, sem dúvida, é o ponto mais forte para a gente tem para estar vivo neste momento. Se a gente tivesse folhas mais altas, gastando mais com empolgação por ter subido para a Série B, certamente estaríamos passando por uma dificuldade muito maior do que estamos. Tem sido muito difícil, mas estamos conseguindo tocar o clube", destacou Diógenes.

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