Neste começo da Série B, nenhum atleta do Náutico tem sido uma surpresa tão boa quanto o volante Rhaldney, prata da casa. Com bons números defensivos na Segundona - como o nono atleta que mais desarma na competição, com 18 ao todo e o 19º que mais intercepta passes, tendo feito 12 intervenções - o prata da casa confessou que, em casa, a “pressão” é por outro fator: fazer gol. Ele tem o pai como um dos maiores incentivadores da sua carreira, mas também um dos que mais cobra para que, ofensivamente, o cabeça de área deixe a sua marca.
“Ele cobra muito mais na parte ofensiva, porque é o que ele quer me ver fazer gol. Isso também ajuda muito na minha posição, volante que marca, joga e faz gol. E isso ajuda muito, porque são poucos no mundo do futebol”, afirmou Rhaldney, que também revelou outro pedido na família que o motiva a buscar esse tento. “Para dedicar gol, tem vários (familiares). Tem minha sobrinha, que toda hora fica pedindo meu gol, e isso é um motivo de felicidade, de ânimo, para trabalhar mais e estar conseguindo meus objetivos.
Sobre os bons números na competição, ele revelou que não busca muito por isso, sequer observa. Mas o volante destacou que fica sabendo por conta do próprio pai. Pelo foco apresentado no trabalho e a constante evolução, Rhaldney vai trilhando um bom caminho para seguir se destacando e alcançar metas individuais no Náutico.
“Para falar a verdade, eu não fico buscando isso. Sei mais disso por causa do meu pai, que pega muito no meu pé. Mas fico feliz porque é fruto de muito trabalho. Falo muito da lei da colheita, tudo aquilo que a gente planta, um dia a gente vai colher. E venho trabalhando me esforçando ao máximo para honrar o time que estou defendendo”, concluiu o volante alvirrubro.