O Náutico é um dos times que vêm em franca ascensão na Série B. Nas últimas 10 partidas, o que coincide com o período em que o técnico Hélio dos Anjos comanda a equipe, são quatro vitórias, três empates e três derrotas. Aproveitamento de 50%, com um futebol que dá mostras de que é possível conseguir a pontuação necessária para deixar a zona de rebaixamento. Para isso, terá mais sete jogos pela frente, quatro deles nos Aflitos. Se mantiver os 100% em casa, se livra do descenso. A reportagem do Jornal do Commercio destrincha como será a reta final da Série B 2020 que, por conta da pandemia do novo coronavírus, "invadiu" o calendário de 2021.
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Trajetória do Timbu
A Segundona vai até o dia 30 de janeiro e, até lá, o Náutico tem algumas pedreiras pela frente, além de confrontos diretos contra o rebaixamento. A trajetória neste mês começa amanhã, contra o Confiança, em Aracaju. Uma vitória do Alvirrubro traz o Dragão para a briga contra o Z4, uma vez que a distância entre as duas equipes passa a ser de um ponto - 38 dos pernambucanos contra 39 dos sergipanos. Depois disso, um dos confrontos mais importantes nessa disputa será contra o Paraná, no dia 8 de janeiro. Além de ser um "jogo de seis pontos", há um simbolismo enorme em torno da partida. Será o reencontro do Timbu com o técnico Gilmar Dal Pozzo, que comandou a equipe por mais de um ano, conquistando a Série C em 2019, e que saiu de maneira bastante turbulenta em agosto, quando teve um forte atrito com a diretoria sobre a rescisão contratual. Além disso, também haverá o reencontro dele com o técnico Hélio dos Anjos, que comandava o Paysandu no jogo épico do acesso. Ambos discutiram e trocaram várias farpas ao longo das semanas por conta das polêmicas de arbitragem.
Em seguida, o Náutico recebe o América-MG, de Lisca - que possui duas passagens pelo Timbu. Brigando pelo título da Série B, o Coelho pode ser o principal desafiante dentro dos Aflitos nesta reta final. Depois dele, é a vez de viajar até Campinas encarar a Ponte Preta. O time paulista ainda tem esperanças de brigar pelo G4, apesar de um pouco distante. Porém, a depender do desenrolar da competição e da irregularidade do Alvinegro, o Alvirrubro pode aproveitar para buscar pontos fora de casa. De volta ao Recife, o adversário é o Oeste-SP, lanterna e virtualmente rebaixado. Jogo com a obrigação de vencer. Depois, o Cruzeiro é o alvo. Praticamente sem possibilidade de acesso, a Raposa vem oscilando e pode ser um pouco menos cascudo de se enfrentar em Belo Horizonte. Para encerrar a competição, o Náutico recebe o CSA nos Aflitos, e é bom já chegar neste último duelo salvo do descenso ou muito próximo, porque o Azulão deve estar na briga, até o fim, para subir à Série A. Com isso, será outro desafio muito complicado.
Diferentes lutas
Atualmente, além do Náutico, Vitória, Figueirense e Paraná brigam diretamente contra o Z4. Botafogo-SP e Oeste-SP têm cada vez menos chances de se salvar e tem o descenso encaminhado. O Confiança é outro que corre risco de entrar neste grupo. Na parte de cima da tabela, Chapecoense e América-MG têm uma vantagem confortável em relação aos demais e encaminharam bem o acesso. Enquanto que Cuiabá, Juventude, CSA, Guarani e Sampaio Corrêa brigam diretamente pelas últimas vagas. Com chances menores, Ponte Preta e Avaí ainda tentam se aproximar.