A situação do Náutico na Série B já foi bastante ruim, quando esteve a oito pontos de deixar a zona de rebaixamento, local onde frequentou por 14 rodadas seguidas até sair na 33ª da competição. Além disso, não apresentava um futebol que desse esperanças que reagiria. Na troca de comando técnico, isso aconteceu e o Timbu vai brigando para garantir sua permanência para a edição 2021 da Segundona. Atualmente, a chance de queda alvirrubra é de 21%, de acordo com o matemático Tristão Garcia, do site Infobola.
“Eu diria que o Náutico, para quem está ameaçado, tem uma situação administrável. Ele tem boas condições de escapar. Qual é a pontuação que garante a permanência? É 46 pontos. Então, nessa que seria a pior hipótese, o Náutico precisa vencer seus dois jogos em casa, um o Oeste-SP, que deve pegar rebaixado, e o outro o CSA, que briga pelo acesso. Se ganhar esses dois jogos em casa, é quase certo que escapa, porque a chance é de 97% de permanecer, e buscar um empate fora para sedimentar. A receita é simples. Se ganhar duas partidas rapidamente, finca os dois pés na Série B”, afirmou o estatístico em entrevista ao repórter Antonio Gabriel, da Rádio Jornal.
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Ainda de acordo com Tristão Garcia, a luta pelo rebaixamento se estende até o Confiança (14º), mas com uma porcentagem ínfima de 3%, que deve ser extinguida nas próximas rodadas. Logo abaixo do Náutico (15º) vem o Vitória (16º), com 43% de queda. Na zona de rebaixamento, o Paraná (17º) tem 67% de chances de ser rebaixado, o Figueirense (18º) possui 74% e o Botafogo-SP (19º) 93%.
O matemático ainda elogiou a reação alvirrubra na Segunda Divisão, que passou principalmente pelo desempenho em casa, onde acumula sete jogos de invencibilidade, com cinco vitórias e dois empates. “O Náutico deu uma reagida bonita na competição e nos Aflitos vem muito bem. Empatar com o líder (América-MG) não é ruim para ninguém. Ele já vinha de uma sequência muito positiva dentro de casa e não é possível ganhar sempre”, acrescentou.
O atual ponto de corte para garantir a permanência, segundo o estatístico, é de 46 pontos. Com 45, tratado como um “número mágico” nas contas dos clubes e da imprensa para não ser rebaixado, a chance de ficar é de 97%. Mas Tristão ressaltou que não dá para cravar uma pontuação certa a cada edição do campeonato. É algo variável, já que cada torneio tem sua história. “Cada competição tem seu desenrolar e cada ano é um ano. Na Série B já teve time rebaixado com 49 pontos. Então 45 não é um número (garantido). Depende de cada competição, do que está acontecendo nela”, encerrou.
Ouça a participação de Tristão Garcia na Rádio Jornal
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