Contratados durante a disputa do Campeonato Pernambucano, o zagueiro Yago Silva e o meia-atacante Jorge Colmán chegaram ao Náutico com status diferentes em relação à carreira. Enquanto o defensor chegou sob expectativa de reencontrar o bom futebol após um ano parado devido a lesões, o paraguaio foi contratado como aposta numa negociação que envolveu o retorno do atacante Guillermo Paiva ao Timbu. No entanto, ambos possuem em comum o fato de terem sido pouco utilizados na temporada, já que o primeiro atuou em apenas 24 minutos e o segundo sequer estreou com a camisa alvirrubra.
Neste contexto, o técnico Hélio dos Anjos foi questionado sobre a situação de ambos atletas, já que eles não tem figurado entre os titulares, nem como opção no decorrer das partidas. Para o comandante alvirrubro, Yago e Colmán vivem momentos distintos em sua avaliação, uma vez que o defensor "está pronto" mesmo com os poucos minutos em campo. A ausência dele ainda se dá pelo bom momento que vive os titulares Camutanga e Wagner Leonardo, que não tem dado brecha para a concorrência.
"Tenho o Yago como pronto para qualquer momento que precisar, independente de ritmo de jogo. O dia a dia de um clube como o nosso dar ritmo de jogo para o atleta, o colocando sempre com trabalhos idênticos ao jogo e oferecendo o máximo. Yago está muito bem. Tecnicamente é um jogador que conhece muito bem a posição. Não quero colocar na minha cabeça que ele não tem ritmo. Na hora que eu precisar, pode ter certeza que eu coloco nas mesmas condições que o Ronaldo, o Wagner e o Camutanga. Esse jogador me impressiona pelo profissionalismo, pela alegria de estar aqui no Náutico. Ele fala isso abertamente. Isso é uma coisa muito importante", explicou.
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Jorge Colmán, no entanto, vive uma situação ainda mais complicada, uma vez que ainda não estreou pelo Náutico e em muitos jogos sequer ficou no banco de reservas. Segundo Hélio dos Anjos, o atleta está em um processo diferente, de maturação ao nível de exigência do futebol brasileiro.
"O dia a dia dele é muito bom. O jogador paraguaio tem isso como característica, são bons de trabalho. É um jogador que faz uma beirada de campo sem dar muita ênfase na parte tática defensiva, joga por dentro centralizado na mesma função que eu tenho o Jean, o Vargas e o Carpina, mas é um jogador que está em crescimento no dia a dia nosso. Trabalha muito bem e é um jogador que a gente tem como que vale a pena dar trabalho para ele, porque na hora que precisar usar, a gente usa com total tranquilidade, sendo que vejo hoje o Vinicius, o Jean e o próprio Carpina à frente dele em termos de competitividade e jogo", finalizou.