Presidente do Santa Cruz otimista por ajuda da CBF a clubes da Série C

Constantino Júnior participou de vídeoconferência junto com representantes de outros clubes da Terceirona para debater o assunto
Luana Ponsoni
Publicado em 29/03/2020 às 20:16
Constantino Júnior descartou diminuição de salários no Arruda neste momento Foto: Davi Saboya/JC


O presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior, mostrou-se otimista quanto a uma possível ajuda financeira da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aos clubes que estão na Série C do Campeonato Brasileiro. Na última sexta-feira (27), representantes dessas agremiações participaram de uma vídeoconferência para começar a formalizar documento que deve ser enviado à entidade até sexta-feira (3). De acordo com Tininho, o apoio pode ocorrer devido à inclinação do presidente da CBF, Rogério Caboclo, de trabalhar pelo fomento do futebol nacional.

 “A gente sabe da sensibilidade, desde a entrada do presidente Rogério Caboclo, que tem batido na tecla que vai fomentar o futebol e, para isso, é importante que as esferas menos favorecidas sejam agraciadas neste momento de dificuldade. Então, a gente espera, dentro da filosofia de trabalho de Rogério Caboclo, também do Dr. Walter Feldman (secretário-geral da CBF), que tem sido muito correto com os clubes de Série C, que eles se sensibilizem. Estamos bastante esperançoso que a CBF abrace essa causa e ajude os clubes de Série C”, afirmou Tininho.

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 A reunião da última sexta-feira (27) foi motivada pela situação peculiar que une os clubes da Série C no momento de paralisação dos torneios do País pelo surto do novo coronavírus. “Diferentemente dos clubes de Séries A e B, não temos cotas, então, a gente só vive do variável. E esse variável é somente ligado aos jogos de futebol. São bilheterias, renda de sócio-torcedor, venda de camisa, o patrocinador. Então, tudo isso fica escasso sem ter jogo”, reforçou o presidente do Santa Cruz.

SALÁRIOS MANTIDOS

Apesar das dificuldades do momento, Constantino Júnior assegura que demissões e reduções salariais não devem acontecer tão cedo no Arruda. “Eu não sei se as competições vão parar por dois, três meses. Se vamos conseguir manter o número de associados, se a ajuda da CBF virá. É claro que fico angustiado, mas é preciso ter equilíbrio e cuidar das pessoas. Vamos salvaguardar os contratos. Neste momento, o nosso pensamento é esse. Tão logo a gente tenha uma noção de quando vai voltar (o calendário de jogos), de como vai voltar, aí chamamos para conversar. Com muita clareza e verdade”, assegurou

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