A história do Santa Cruz e de Marcelo Martelotte se entrelaçam desde 1993, quando o técnico ainda atuava como goleiro. Entre idas e vindas, ele já passou pelo clube em cinco oportunidades, sendo duas como jogador e três como técnico. Apesar das inúmeras alegrias, com títulos do Campeonato Pernambucano e acesso à Série A, a última vez que comandou o clube em 2017, acabou rebaixado para a Terceira Divisão. Agora, retorna mais uma vez à Cobra Coral para apagar a imagem do rebaixamento e recolocar o clube das três cores de volta na Série B do Campeonato Brasileiro.
"É a quarta passagem minha no Santa Cruz como técnico. É muita história, foram muitas alegrias. A passagem em 2017 não foi a mais feliz, porque ela culminou com o rebaixamento. Voltei justamente para reverter e mudar essa imagem, levando o Santa Cruz novamente à Série B, na condição que eu encontrei em 2017”, disse o técnico na entrevista coletiva de apresentação.
Da passagem frustrada em 2017 até o presente momento, o técnico pouco trabalhou. No período, passou pelo Taubaté-SP, clube local da sua cidade, onde comandou a equipe em 40 jogos, com 17 vitórias, 13 empates e dez derrotas, totalizando 53,3% de aproveitamento. Além do clube paulista, ainda passou um tempo fora do mercado devido à um problema de saúde da esposa. Segundo o técnico, o período afastado das divisões principais serviu para estudar e aprimorar os conhecimentos futebolísticos.
“De lá para cá, trabalhei pouco. Estive no Taubaté, time da minha cidade, onde passei um ano e pouco. Fiquei praticamente um ano e meio parado por um problema de saúde da minha esposa. Mas mesmo parado no futebol, sempre estive estudando e se preparando para voltar melhor. Então essa é uma oportunidade e é o momento que temos para mostrar toda a vontade e conhecimento que a gente tem para buscar o resultado e o acesso que é muito importante para o Santa Cruz”, afirmou Martelotte, que ainda explicou os motivos que o levaram a acertar rapidamente com o Tricolor do Arruda.
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“É pelo fato de eu conhecer bem o clube, por trabalhar todas as outras vezes aqui com o Tininho, por conhecer o Nei de muito tempo. Então o contato foi mais fácil e rápido. A gente juntou, na verdade, a necessidade do clube com a minha vontade de voltar. Isso tudo facilitou a negociação para que a gente fechasse o quanto antes até para manter o trabalho que o Itamar vinha fazendo, de qualidade e que já deu resultado. A gente espera que a nossa maneira possamos levar o clube a uma condição melhor para buscar esse acesso que é o sonho de todos todos os tricolores”, projetou.
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