Em branco na Série C, atacantes do Santa Cruz não marcam gols há dois meses

Último gol marcado por um atacante foi na vitória por 2 a 1 contra o Sport, no Pernambucano, quando Pipico fez os dois da partida
LOURENÇO GADÊLHA
Publicado em 19/09/2020 às 11:09
29.08.2020 - JOGO - Santa Cruz x Imperatiz pelo Campeonato Brasileiro da Série C no estádio do Arruda. Foto: BRENDA ALCÂNTARA/JC IMAGEM


Se a fase do Santa Cruz na Série C do Campeonato Brasileiro é boa, com a liderança do grupo A, o mesmo não pode dizer dos seus atacantes. Os jogadores desse setor vivem um jejum incômodo. Isso porque o ataque coral não balança as redes adversárias há dois meses. O último gol marcado por um atacante no Santa Cruz foi na vitória sobre o Sport, ainda no Campeonato Pernambucano, por 2 a 1, no dia 19 de julho. Ambos marcados por Pipico, artilheiro da equipe tricolor. O fato, no entanto, não tem incomodado o técnico Marcelo Martelotte, que optou por priorizar a criação de mais oportunidades para que os atacantes possam voltar a fazer aquilo que mais se espera deles: gols.

“O fato de quem faz o gol, mesmo que seja recorrente o aspecto da gente vencer com gols de jogadores de defesa ou de meio campo, não me traz preocupação. Eu entendo que uma das minhas funções é trazer mais opções para fazer com que os atacantes tenham mais oportunidades. Essa é uma das prioridades nesse momento. A gente tem trabalhado para isso”, disse o treinador em entrevista coletiva.

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Ausente desde a vitória contra o Treze, quando saiu no intervalo da partida machucado, o artilheiro da temporada coral, Pipico, já convivia com um jejum de seis partidas naquela ocasião, onde também passou em branco quando esteve em campo na primeira etapa. De lá para cá, não entrou mais em campo, por isso, também não teve oportunidade de balançar as redes. Já o seu substituto, Victor Rangel vive situação ainda pior. O atacante não marca há 13 partidas. Seu último tento foi no clássico contra o Náutico, no Arruda, no longínquo 1º de março.

Além de Pipico e Victor Rangel, que jogaram mais centralizado, ao menos 10 jogadores atuaram na linha de frente nesses dois meses, foram eles: Augusto Potiguar, Mayco Félix, Jeremias, Filipe Simplício, João Cardoso, o paraguaio Derlis Alegre, Patrick Nonato, Kleiton, Jaderson e Negueba, último reforço para o ataque.

Entretanto, o técnico Marcelo Martelotte avalia que os resultados positivos e a liderança no grupo A da Série C diminui a pressão para os jogadores do setor ofensivo. “É muito mais tranquilo trabalhar nesse sentido a partir dos resultados que a gente tem tido. Eu espero que logo logo nossos atacantes possam fazer os gols, mas justamente porque a equipe teve um crescimento na criação de oportunidades para esses atacantes”, projetou.

Na Série C, o Tricolor marcou oito gols, sendo quatro com bola rolando e quatro oriundos de bola parada. Ao todo, balançaram as redes adversárias os zagueiros William Alves, Denilson e Elivelton; o lateral-direito Toty; o volante Paulinho; e os meias Didira e Chiquinho, que marcou duas vezes.

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