Filipe Farias
Publicado em 04/12/2020 às 16:54
Já visando a estreia do Santa Cruz no quadrangular final da Série C, o técnico Marcelo Martelotte vai poupar alguns jogadores na partida contra o Ferroviário, neste sábado (5), às 17h, no estádio do Arruda, pela última rodada da primeira fase da Terceirona. Isso porque, seis atletas do elenco tricolor (Danny Morais, Toty, André, Augusto Potiguar, Lourenço e Pipico) estão pendurados com o terceiro cartão amarelo e, se forem advertidos contra a equipe cearense, terão de cumprir suspensão automática - para a próxima fase, os cartões zeram.
"A gente essa ideia de que alguns jogadores devem ser poupados. Não podemos ter um risco muito grande de colocar todos (pendurados) ao mesmo tempo. Mas, alguns desses, devem jogar e não vai ser essa situação de estar pendurado que vai mudar a atitude do jogador. Eles têm consciência da situação e vão jogar no melhor nível, esquecendo essa condição, mas tendo os cuidados necessários para não tomar um cartão bobo. Vão jogar, fazer falta normal de jogo, mas quem tiver pendurado precisa ter atenção para evitar reclamação e qualquer outra jogada que possa receber o terceiro cartão e prejudicar a sequência do time", frisou Marcelo Martelotte.
Um dos atletas pendurados que deve ser titular diante do Ferroviário é André. Como o titular Bileu está suspenso, o prata da casa, mesmo pendurado, deve assumir a titularidade, já que o outro volante disponível no elenco, Tinga, não atua como primeiro cabeça de área e tem por característica sair mais para o jogo, como um meio-campista. A tendência é que os atacantes Lourenço e Pipico também iniciem a partida.
Provável escalação do Santa Cruz diante do time cearense: Maycon Cleiton; Augusto Potiguar, Célio Santos, William Alves e Perí; André, Paulinho e Didira; Chiquinho, Lourenço e Pipico.
Nas duas últimas rodadas, além de ter amargado duas derrotas (Manaus e Jacuipense), o Santa Cruz também perdeu o posto de melhor defesa da Série C - ao sofrer três gols, o Tricolor viu o Remo ficar como o time menos vazada, com 10 gols sofridos até então. Mesmo com os reveses nos dois últimos jogos, Martelotte acredita que a defesa coral não teve influência direta. "A derrota em Salvador passou muito pouco pelo rendimento da nossa defesa. Não fomos muito exigidos a ponto de avaliar o rendimento. Tivemos domínio do jogo defensivamente, marcamos em cima, pressionamos com linha alta, então, não foi dali que veio a derrota. Passou mais pela falta de gols do que pelo fato de termos cometido erros. Não tenho essa preocupação específica defensivamente", garantiu o treinador.