O diretor de futebol do Sport, Francisco Guerra, concedeu entrevista ao narrador Alexandre Costa no programa Bate-Rebate, da Rádio Jornal nesta sexta-feira, 1º de janeiro de 2021, e fez um pequeno balanço do ano passado para o clube rubro-negro, ressaltando, porém, que, em virtude de a temporada 2020 ainda estar em andamento, não seria possível fazer uma avaliação completa sobre o período. Segundo o dirigente do Leão, a pandemia do novo coronavírus agravou as dificuldades já esperadas pela gestão do clube. Ele disse ainda que todo o possível foi feito para ter um time competitivo no Campeonato Brasileiro e, por isso, “ninguém passou por cima do Sport”.
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“Normalmente, nessa época, fazemos um balanço da temporada. Mas neste ano não é o nosso caso, porque a temporada não está completa. Ainda teremos 11 rodadas. Ou seja, ainda tem muito campeonato para se jogar e muita coisa para acontecer, o que impede de fazermos um balanço completo. 2020 foi um ano difícil demais para todos os clubes e em especial para nós, que já sabíamos que teríamos um ano complicado porque essa gestão assumiu o Sport numa situação muito delicada”, explicou Francisco.
“Tivemos um primeiro ano com a Série B, no qual o time conseguiu o acesso para a primeira divisão, o que já foi um fato muito difícil, e também um reequilíbrio financeiro. Esse segundo ano já seria muito mais complicado, sabíamos disso, e a pandemia agravou. Mas fizemos tudo que foi possível dentro do orçamento do clube para ter um time competitivo no Campeonato Brasileiro”, emendou o dirigente do Sport, afirmando que o resultado tem sido positivo na sua avaliação.
Guerra disse ainda que considera que a formação do elenco para esta temporada foi satisfatória para ele. “Dentro do que nós podíamos ter feito, da nossa situação financeira, acho que conseguimos um time competitivo. Até agora foram 27 rodadas e eu não vi ninguém passando e atropelando o Sport. Eu vi o Vasco da Gama levando de quatro, de três, por exemplo. Mas ninguém passou por cima do Sport. Todos os nossos jogos são definidos por um detalhe, por uma margem pequena de gols. Os jogadores têm se doado. É o time que a gente sonhava? Talvez, não. Mas está competindo e honrando a camisa rubro-negra”, disse.
Eleições no Sport
Durante a entrevista, questionado por Alexandre Costa, Francisco Guerra evitou comentar sobre as eleições para a nova presidência do Leão da Ilha e desconversou afirmando que está focado no futebol e nunca esteve muito atento às questões políticas do clube.
“Eu não entendo muito dessa questão política, mas acho que quando as eleições são feitas com respeito e cada um defendendo suas ideias, acho que tem problemas em ter cinco, seis, sete candidatos. Normalmente, isso, lá na frente, se afunila e ficam apenas dois ou três. Mas, realmente, sobre a situação política eu tenho pouco conhecimento para comentar. Sempre trabalhei muito na parte de futebol e nunca me envolvi muito na questão política do clube”, pontuou ele.