Família mais perto do paciente

Presença de familiares e espaços individualizados mudam abordagem nas Unidades de Terapia Intensiva do Real Hospital Português
Publicado em 16/09/2020 às 5:00
Gabriel Freire (C) se recupera em casa de um AVC. Dos três meses que esteve internado, passou 30 dias na UTI, acompanhado pela mãe Foto: LUISI MARQUES/JC360


Estar em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma situação inesperada. Priorizando um atendimento acolhedor e com mais conforto, o Real Hospital Português modificou a estrutura de UTI, visando a privacidade do paciente e permitindo a presença do familiar durante todo o tempo de internamento.

"O Real Hospital Português é pioneiro em trazer o conceito de leito individualizado, onde o paciente pode ficar sozinho no quarto, oferecendo mais comodidade, com a mesma segurança e assistência. Em 2007, começamos essa experiência numa UTI para pacientes estáveis, mas com os avanços passamos a investir fortemente nesse modelo. Por volta de 2015, ampliamos a oferta desse conceito de terapia intensiva. Nossa última entrega aconteceu em julho, com a UTI Coronária", explica o coordenador geral das UTIs, Noel Loureiro.

Para o Gerente de Cardiologia, Pedro Casé, a participação dos parentes interfere positivamente durante o tratamento. "Ter a presença de um familiar ou de alguém conhecido do paciente internado na UTI traz ganhos tão significativos na recuperação que depois que se experimenta esse formato, é difícil imaginar o protocolo sem ele", ressalta.

COMPANHIA

A presença de familiares durante a internação na UTI foi um dos fatores que fez a diferença para a recuperação do bacharel em Direito Gabriel Freire, 23 anos. Após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) grave, sem ter nenhum quadro pré-existente, Gabriel ficou cerca de três meses no hospital. Desse tempo, mais de 30 dias foram passados na UTI, com leito individual e contando com a presença diária da mãe, a dentista Gabriela Freire.

A profissional acompanhou o filho de forma contínua, passando todos os dias com ele na UTI. "Ter a possibilidade de ficar com Gabriel foi muito importante, porque eu me senti mais segura por estar perto dele. Além disso, eu, como mãe, conheço meu filho e observava comportamentos e podia discutir com a equipe essas mudanças", conta.

EXCELÊNCIA

Ao relembrar os dias ao lado do filho, o relato de Gabriela Freire reforça a importância dos investimentos nas UTIs, feitos pela gestão do Real Hospital Português. A política cuidadosa de atenção ao paciente faz parte da história de excelência que marca a Instituição.

"O Real Hospital Português tem um pioneirismo grande e um gigantismo de estrutura física que faz com que haja uma demanda de pacientes para leitos de terapia intensiva. A UTI é uma área caracterizada por utilizar equipamentos de ponta para prestar a melhor assistência e conforto para os pacientes. E a humanização impacta positivamente na experiência deles", complementa Noel Loureiro.

Hoje, recebendo cuidados de homecare, Gabriel continua se recuperando e respondendo bem aos tratamentos. "Cognitivamente, ele está preservado. Gabriel é um milagre por sobreviver e pela maneira como vem se recuperando. Eu não me imagino ficando longe do meu filho nesse processo", finaliza Gabriela Freire.

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