INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Empregos e empresas na construção crescem 11% em Pernambuco

Ao longo dos últimos dez anos (2013 a 2022) os valores pagos com salários caíram de R$ 3.453.488 milhões em 2013 para R$ 1.924.754 milhões

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Lucas Moraes

Publicado em 29/05/2024 às 14:47
Ao longo da última década o custo de obras ou serviços de construção caiu 30%
Ao longo da última década o custo de obras ou serviços de construção caiu 30% - ALEXANDRE GONDIM/ACERVO JC IMAGEM

A indústria da construção cresceu em Pernambuco, de acordo com os dados da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC) de 2022 divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (29). A pesquisa revelou o total de 1.948 empresas do setor no Estado, o que representa um crescimento de 11% em relação a 2021 e de 9,4% na década. O número de pessoas ocupadas na indústria da construção caiu drasticamente na última década. Em 2013 eram 135.997 pessoas e em 2022 o número foi reduzido para 65.746, uma queda de 51%. Mas na comparação com 2021, houve crescimento de 11% no pessoal ocupado no setor.

Ao longo dos últimos dez anos (2013 a 2022) os valores pagos com salários caíram de R$ 3.453.488 milhões em 2013 para R$ 1.924.754 milhões. Embora na comparação com o ano anterior tenha havido uma alta de 19%.

CUSTO DA OBRA

Ao longo da última década o custo de obras ou serviços de construção caiu 30%, saindo de R$ 5.979.481 em 2013 para R$ 4.160.308 em 2022. Já na comparação anual, percebe-se uma alta de 8%.

Em 2022 foram gerados R$ 10.842.298 milhões em valor de incorporações, obras e/ou serviços da construção, crescimento de 12% em relação ao ano anterior.

Ainda sobre o valor das incorporações, percebe-se ao longo dos anos uma mudança no perfil das obras, com preponderância da construção dos edifícios em detrimento das obras de infraestrutura no estado, tendência que tem se mantido nos últimos 8 anos.

Comparando-se a participação percentual do valor das incorporações dos estados do Nordeste, evidencia-se uma queda significativa da participação de Pernambuco que saiu de 24,8% em 2013 para 14,9% em 2022, retração de 40%. A segunda queda mais significativa, atrás apenas de Sergipe que teve queda da ordem de 41,6% no mesmo período.

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