Com informações do Gizmodo Brasil
Mais uma notícia triste sobre o novo coronavírus. É que pesquisadores da Duke University, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, informaram que um cachorro da raça pug, chamado por Winston, havia testado positivo para a covid-19, durante um estudo que consistia em fazer exames em famílias naquela região. Caso os resultados fossem precisos, o pug seria, provavelmente, o primeiro cachorro infectado com o novo coronavírus nos Estados Unidos.
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"Os pugs são um pouco incomuns, porque tossem e espirram de uma maneira muito estranha", disse Heather McLean, tutora do cãozinho, à NBC News. "Então, quase parece que ele estava engasgado, e houve um dia em que ele não quis mais tomar seu café da manhã e, se você conhece pugs, sabe que eles gostam de comer, então isso parecia muito incomum", acrescentou ela, que também é professora de pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Duke.
No começo de abril, funcionários do zoológico de Bronx, em Nova York, revelaram que um tigre por nome de Nadia tinha testado positivo para o coronavírus. Assim como outros felinos do zoológico, Nadia também apresentou doenças respiratórias leves, semelhantes aos sintomas associados à covid-19 em humanos. Oito felinos do zoológico, pelo menos, testaram positivo para a doença, incluindo um gato que parecia livre de sintomas. Os gatos não são os únicos suscetíveis ao vírus. Os primeiros relatos de animais de estimação com o novo coronavírus envolveram dois cães, em Hong Kong.
Em meio à pandemia do novo coronavírus e relatos da covid-19 em animais, sendo eles de estimação ou não, o Centro de Controle de Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) atualizou suas normas sobre distanciamento social, ainda neste mês, para incluir os bichinhos. Contudo, não existem evidências de que os animais de estimação estejam desempenhando um papel importante na disseminação do vírus para as pessoas.
O CDC começou a reconhecer, no início de abril, casos de animais com o resultado positivo para o coronavírus, embora se referisse aos relatórios como provenientes de fora dos Estados Unidos. Já em meados deste mês, a agência começou a oferecer normas de precação sobre o distanciamento social aplicável a animais domésticos e pessoas. Desde 23 de abril, o texto do CDC não informa mais que os casos aconteceram somente fora dos Estados Unidos.
"Trate os animais de estimação como faria com outros membros humanos da família, não permita que eles interajam com pessoas ou animais fora da casa. Se uma pessoa dentro da casa ficar doente, isole-a de todos os outros, incluindo animais de estimação", afirmava a agência em seu site sobre animais e o coronavírus, já em 14 de abril.
Contudo, o CDC acredita que o risco de pegar o coronavírus de animais de estimação é baixo, segundo informações limitadas até o momento. "Até que saibamos mais sobre esse vírus, as pessoas doentes com covid-19 devem evitar o contato com animais, sejam eles de estimação ou não", alerta a agência.
As chances de danos graves a animais, como o pug Winston, por exemplo, também parecem baixas, no momento. Outras evidências puderam ser constatadas também. É que, embora a covid-19 seja capaz de infectar animais não-humanos, não parece levar a sintomas graves como nos humanos. Por acreditar-se que o vírus se espalhou originalmente para seres humanos a partir de um animal desconhecido, não é de se surpreender que ele possa atravessas a barreira da espécie.
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Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.