No mês de fevereiro, cientistas haviam descoberto um buraco na camada de ozônio sobre o Ártico que tinha mais de milhão de quilômetros quadrados, sendo considerado o maior já registrado. Agora, ele finalmente se fechou. O anúncio foi feito pelos pesquisadores do Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus.
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Embora tenha acontecido durante pandemia do coronavírus, a equipe explicou que a recuperação provavelmente não teve relação com a diminuição das emissões de poluentes por causa da quarentena. O buraco, inclusive, não aconteceu em razão da poluição, mas devido a um vórtice polar especialmente poderoso: um sistema de baixa pressão e ar frio que envolve ambos os polos. Quando esse fenômeno se dissipou pela presença de terra e montanhas na região, a camada de ozônio conseguiu se recuperar.
O buraco chegou a esgotar o ozônio encontrado em quase 18 quilômetros de estratosfera. Por outro lado, a escassez de ozônio no Polo Sul, é causada pela ação humana. Os poluentes fazem com que substâncias como cloro e bromo cheguem à estratosfera, tornando mais fina a camada que protege a Terra da radiação ultravioleta.