Integrantes do Partido Republicano têm se afastado das
declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que há fraude na contagem dos votos da eleição presidencial americana. Em pronunciamento realizado na Casa Branca, na noite desta quinta-feira, Trump disse que haverá "muito litígio" na disputa porque a eleição não pode ser "roubada". Ele, contudo, não apresentou evidências para comprovar a acusação.
O deputado republicano Paul Mitchell, do Michigan, foi menos direto. "Cada voto legal deve e será contado - como sempre é. Onde houver problemas, existem maneiras de resolvê-los. Se alguém tiver prova de transgressão, ela deve ser apresentada e resolvida", escreveu no Twitter. "Nossa nação exige que seus líderes políticos aceitem tanto as vitórias quanto as perdas com graça e maturidade. Deixe os eleitores decidirem", emendou.
Senador republicano pela Flórida, Marco Rubio disse nas redes sociais que "levar dias para contar os votos legalmente expressos NÃO é fraude", mas que "as contestações judiciais aos votos lançados após o prazo legal de votação NÃO são supressão".
O líder do Partido Republicano no Senado, Mitch McConnell, por sua vez, disse a repórteres que "alegar que você ganhou a eleição é diferente de terminar a contagem".