A rainha Elizabeth II, que tradicionalmente homenageia personalidades britânicas para coincidir com sua comemoração oficial de aniversário em junho, este ano homenageou cientistas que estão na vanguarda da luta contra o coronavírus.
- Rainha Elizabeth é fotografa pela primeira vez em público desde isolamento
- Rainha Elizabeth concede título de Cavaleiro ao centenário que arrecadou milhões contra o coronavírus
- Rainha Elizabeth II e seu marido foram vacinados para a covid-19
- Rainha Elizabeth II se despede de seu marido, o príncipe Philip
Os premiados pesquisadores incluem sete cientistas da Universidade de Oxford que desenvolveram a vacina britânica contra a covid-19 e novos medicamentos para tratar a doença.
Oito funcionários do laboratório sueco-britânico AstraZeneca, que produz o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) e vende a preço de custo, também foram recompensados.
O Reino Unido, o país mais atingido na Europa pela pandemia, com quase 128.000 mortes, foi o primeiro a aprovar a vacina em dezembro de 2020.
Também Kate Bingham, ex-presidente do grupo de trabalho que ajudou a fornecer ao Reino Unido milhões de doses que permitiram vacinar ao menos com uma dose quase 80% dos adultos foi nomeada "Dame".
Bingham declarou-se "animada" por receber esta homenagem depois de um ano em que trabalhadores do serviço público de saúde "arriscaram sua saúde e sua vida lutando contra a covid-19".
"O desenvolvimento de vacinas foi uma vitória da colaboração científica e industrial", ressaltou.
A rainha também condecorou Divya Chadha Manek, diretora do grupo de trabalho sobre ensaios clínicos, por ter sido fundamental para convencer vários fabricantes a realizar seus testes no Reino Unido.
Originária da Índia, Manek, de 35 anos, que veio para o Reino Unido com uma bolsa de estudos quando tinha 18 anos, explicou que seu pai recentemente falecido havia lhe pedido para "fazer algo tão incrível que um dia pudesse conhecer a rainha".
O professor Paul Elliott, professor de epidemiologia e medicina de saúde pública no Imperial College London e diretor do programa React, um estudo em larga escala que mede a evolução da transmissão do vírus, recebeu a Ordem do Império Britânico.