Israel lançou, nesta sexta-feira (31), uma campanha para a administração de uma quarta dose da vacina anticovid-19 a pessoas vulneráveis, na esperança de mitigar os efeitos de uma nova onda de contaminações devido à disseminação da variante ômicron.
Exatamente um ano após o lançamento de uma grande campanha de vacinação graças a um acordo com a gigante farmacêutica Pfizer, e cerca de seis meses após o início da administração das doses de reforço, as autoridades sanitárias autorizaram na quinta-feira (30) a inoculação desta quarta dose da vacina para pessoas imunossuprimidas.
A partir desta sexta-feira (31), as doses são administradas no hospital Sheba, localizado em Ramat Gan, na periferia de Tel Aviv, a pessoas que fizeram, por exemplo, transplantes de órgãos.
Este hospital começou a aplicar na segunda-feira uma quarta dose da vacina contra a covid-19 em seus profissionais de saúde, como parte de um teste.
O diretor do ministério da Saúde, Nachman Ash, também autorizou a administração de uma quarta dose a pessoas em casas de repouso e para pacientes em departamentos de geriatria, de acordo com um comunicado do ministério.
O primeiro-ministro Naftali Bennett declarou na semana passada que todos os israelenses com mais de 60 anos e o pessoal médico teriam direito a uma quarta dose, mas essa decisão ainda não foi aprovada pelo ministério da Saúde.
As autoridades israelenses registraram 4.000 novos casos de covid na quinta-feira, um recorde desde setembro que, no entanto, não foi traduzido até agora por um aumento significativo nas hospitalizações.