ATAQUE

Polícia nos EUA prende atirador em massa que transmitiu ataque ao vivo pelas redes sociais

Ezekiel Kelly é suspeito de matar pelo menos quatro pessoas e atirar em outras três em Memphis

Cadastrado por

Katarina Moraes

Publicado em 08/09/2022 às 8:35 | Atualizado em 08/09/2022 às 8:41
Ezekiel Kelly matou ao menos quatro pessoas enquanto transmitia tiroteio em rede social - REPRODUÇÃO/FACEBOOK

A polícia de Memphis, nos Estados Unidos, prendeu nessa quarta-feira (7) um homem de 19 anos suspeito de matar pelo menos quatro pessoas e atirar em outras três enquanto dirigia pela cidade. Ele transmitiu um dos ataques ao vivo no Facebook. As informações são de The Guardian.

No vídeo, o homem, identificado como Ezekiel Kelly, diz à câmera: "isso não é brincadeira" antes de entrar em uma loja de autopeças e atirar em um cliente. Após isso, ele fugiu do local supostamente em um carro roubado, segundo a polícia.

O prefeito de Memphis, Jim Strickland, condenou o ataque em uma coletiva de imprensa e disse estava “com raiva pelos cidadãos que tiveram que se abrigar no local até que esse suspeito fosse pego” - já que, enquanto a busca acontecia, a população foi orientada a permanecer em casa.

Ele acrescentou: “Esta não é uma maneira de vivermos e não é aceitável. As pessoas de nossa cidade foram confrontadas com o tipo de violência que ninguém deveria enfrentar”.

A Universidade de Memphis enviou uma mensagem aos alunos de que um tiroteio havia sido relatado perto do campus. O Rhodes College, a cerca de seis quilômetros da universidade, aconselhou os alunos dentro e fora do campus a se abrigarem.

Segundo o The Guardian, o ataque ocorreu após quase dois anos de aumento da violência armada. O Tennessee foi um dos mais de duas dúzias de estados a aprovar uma legislação que permite que pessoas com 21 anos ou mais carreguem uma arma, a céu aberto ou escondida, sem permissão.

O projeto de lei entrou em vigor em 1º de julho de 2021 e foi contestado por líderes policiais que temiam que a eliminação das restrições de porte oculto colocaria mais policiais em risco de serem baleados.

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