Feliz Dia das Mães!

A origem da palavra vem do latim "amor", que significa "afeto", "carinho" ou "paixão". Os romanos usavam o termo para se referir a um sentimento de afeição, amizade ou devoção
EDUARDO CARVALHO
Publicado em 11/05/2023 às 22:19
"O amor materno é incondicional e profundo. É uma conexão emocional e afetiva única que se desenvolve à medida que a mãe cuida e nutre o seu filho desde o nascimento Foto: Reprodução/Pixabay


Ao longo da história, a palavra "amor" tem sido usada em diversas línguas e culturas para descrever um sentimento profundo de conexão emocional e afetiva entre indivíduos, bem como para se referir a diferentes tipos de relacionamentos, como amor romântico, amor fraternal e amor maternal, entre outros. Pode ser expresso de diversas formas, como através de palavras, gestos, ações, atenção. Pode ser cultivado e fortalecido ao longo do tempo através de relacionamentos saudáveis e positivos. O amor nos inspira a sermos melhores e a agirmos de maneira altruísta e compassiva. Traz uma sensação de paz, senso de propósito, e nos ajuda a enfrentar os desafios da vida com mais confiança e resiliência.

A origem da palavra vem do latim "amor", que significa "afeto", "carinho" ou "paixão". Os romanos usavam o termo para se referir a um sentimento de afeição, amizade ou devoção. Os gregos tinham diversas palavras para definir o amor. Eros, por exemplo, expressava o sentimento de atração sexual e desejo ardente. Para designar a afeição, sobretudo entre os familiares, serviam-se do vocábulo "storgé". Para o amor condicional, aquele do tipo "Eu faço o bem a você e você faz o bem a mim", eles se serviam da palavra "philos". Para designar o amor incondicional, aquele que nada pede em troca, utilizavam "ágape". O "ágape" é paciente, bom, não deseja tudo para si. Esse amor não se vangloria, não se comporta de forma inconveniente. Traduz-se, enfim, por paciência, bondade, humildade, respeito, generosidade, perdão, honestidade, confiança, compreensão.

"Ágape" é o sentimento que inspira uma mãe. A mulher para ser mãe passa por uma experiência significativa e transformadora. Tem as mães que geram, carregando um ser humano dentro de si por nove meses, sentindo seus movimentos, ouvindo seu coração bater e imaginando como será quando finalmente puder abraçá-lo. Mas tem também as mães de coração que por alguma razão não puderam gerar, mas são capazes de amar com a mesma intensidade. Cada uma se dispõe a abrir mão de sua própria vida em prol de outra pessoa. Passa noites em claro, troca fraldas, acalma choro e lida com todas as dificuldades que surgem ao longo do caminho, sabendo que tudo vale a pena pelo amor que sente por esse pequeno ser.

Ensina, educa, guia esse ser humano para enfrentar os medos, incertezas, desafios que surgem ao longo de sua vida, ajudando-o a crescer, se desenvolver e se tornar de bem para fazer o bem. Apoia-o com amor e carinho nos momentos de tristeza, dor ou frustração, sonhos aspirações, e celebra conquistas e sucessos. É seu porto seguro.

O amor materno é incondicional e profundo. É uma conexão emocional e afetiva única que se desenvolve à medida que a mãe cuida e nutre o seu filho desde o nascimento. Transcende as dificuldades e desafios da vida. Não desaparece, mesmo quando os filhos crescem e seguem seus próprios caminhos.

Homenageemos as mães sempre! O dia das mães é apenas um dia simbólico para agradecê-las, por todo o amor, dedicação e pelo que fizeram e continuam fazendo pelos filhos e pela família. São verdadeiras guerreiras, se desdobram para equilibrar o trabalho, a casa e a família. Merecem ser valorizadas e honradas todos os dias. Merecem amor, respeito e gratidão sempre.

Obrigado, mamães! O amor e o cuidado que dão aos seus filhos os marcarão para sempre e nunca serão esquecidos. Feliz dia das mães!

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Eduardo Carvalho, Harvard University Fellow

 

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