Polícia Federal deflagra operação em Olinda para reprimir crimes previdenciários

Até o momento, foi identificado um prejuízo de R$ 1,5 milhões a partir da fraude em 15 benefícios do auxílio-reclusão, fraudados pela associação criminosa investigada

Cadastrado por

Luisa Farias

Publicado em 02/06/2021 às 11:13
Polícia Federal tem feito operações para desartircular quadrilhas que fazem pirâmides financeiras - NE10

A Polícia Federal em Pernambuco deflagrou na manhã desta quarta-feira (2) a Operação Captivus, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa suspeita de praticar crimes previdenciários em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). Foi cumprido um mandado de busca e apreensão, expedido pela Justiça Federal em Recife. 

Duas prisões em flagrante realizada no dia 19 de abril deste ano em uma agência bancária do município do Cabo de Santo Agostinho, também na RMR, motivaram o início das investigações. A partir das prisões, surgiram indícios da existência de uma associação criminosa que solicitavam benefícios de auxílio-reclusão de forma indevida. 

A associação era formada por procuradores e intermediários. De acordo com o PF, eles falsificavam documentos de declaração de cárcere e certidões de nascimento para dar entrada no benefício. 

A PF teve o apoio da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) da Secretária Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia para articular a operação. Participaram da ação policiais federais e um servidor da CGINT.

 

Crime previdenciário

De acordo com a CGINT, até o momento, foi identificado um prejuízo de R$ 1,5 milhões a partir da fraude em 15 benefícios. A economia para os cofres públicos com a interrupção da fraude é de R$ 2,3 milhões de reais, considerando a expectativa média da população brasileira para receber. 

O nome escolhido para a operação é uma palavra do latim que significa prisioneiros, em alusão ao fato dos benefícios desviados serem do auxílio-reclusão. 

A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia integram a Força-Tarefa Previdenciária e Trabalhista, que tem como objetivo combater crimes contra o sistema previdenciário. 

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