Com informações de Dyandhra Monteiro, da TV Jornal
É grave o estado de saúde do soldado do Exército baleado durante uma tentativa de assalto a ônibus em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, na noite dessa segunda-feira (7). Após ser ferido, o homem foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lagoa Encantada, no Ibura, Zona Sul do Recife, e transferido para o Hospital da Restauração (HR), no Derby, na área central da cidade, onde está intubado, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O crime aconteceu na Estrada da Muribeca, a PE-17. De acordo com informações repassadas pela polícia, dois suspeitos armados se passaram por passageiros antes de anunciar o assalto. O soldado teria reagido e segurado o braço de um dos homens, que ainda assim conseguiu efetuar três disparos de arma de fogo. Dois tiros atingiram o militar, sendo um deles na cabeça. O terceiro atingiu um motorista de coletivo, Gilberto Joaquim de Santana, 42 anos, que havia largado do trabalho e estava voltando para casa. Ele morreu na hora.
Peritos do Instituto de Criminalística (IC) periciaram o ônibus e policiais ouviram os passageiros, o condutor e o cobrador do coletivo, que fazia a linha Jaboatão/Piedade. Segundo testemunhas, os suspeitos do crime fugiram em direção a um matagal, deixando os chinelos para trás.
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Liberação do corpo do motorista no IML
Muito abalados, os familiares do motorista morto na ação criminosa chegaram ao Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife, na manhã desta terça-feira (8), acompanhados de funcionários da empresa de ônibus em que a vítima trabalhava há três anos.
Em entrevista à TV Jornal, o assessor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários, Genilson Pereira, afirmou que o ônibus contava com câmeras de segurança, que devem ajudar a identificar os suspeitos de cometer o crime.
"Imagens serão cobradas, elas têm que aparecer para que contribuam na investigação do crime e os meliantes sejam colocados atrás das grades", declarou.
Genilson também afirmou que a categoria irá cobrar mais segurança nos transportes públicos. "Garantir a segurança é um dever do Estado, porque da forma que está, usuários e trabalhadores de coletivos estão sendo prejudicados", afirmou.