Com informações do repórter Adulccio Lucena, da TV Jornal
Após três dias de julgamento, as acusadas de planejar a morte de Paulo Augusto Sperança, professor de odontologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 2010, a psicóloga Ana Terezinha Zanforlin Sperança e a advogada Adriana Lima Castro de Santana foram condenadas, nesta quinta-feira (7).
Ana Terezinha Zanforlin pegou 19 anos de prisão, enquanto Adriana Lima teve pena de 20 anos. De acordo com o juiz Abner Apolinário, a viúva do dentista Paulo Augusto Sperança recebeu uma punição menor porque confessado a autoria do crime, enquanto a advogada negou participação no delito.
De acordo com a decisão da justiça, as duas podem recorrer em liberdade. Tanto acusação, quanto a defesa (de Adriana) vão recorrer da sentença.
Ao final da audiência, Vitor Sperança, filho do professor Paulo Sperança, conversou com a reportagem da TV Jornal e contou que não ficou satisfeito com a decisão, saindo frustrado principalmente pelo fato de as duas ficarem respondendo pelo crime fora da unidade prisional, em liberdade.
O CRIME
De acordo com a polícia, Paulo Augusto Sperança foi morto a facadas dentro do consultório psicológico de Ana Terezinha Zanforlin, que era localizado no bairro da Torre, na Zona Oeste do Recife. Entretanto, o corpo da vítima foi encontrado no bairro dos Torrões, também na Zona Oeste da cidade.
A conclusão da investigação policial apontou que o crime foi cometido por Adolfo Berto Soares, de 40 anos; e José Amaro de Souza Filho, de 45 anos. Ambos confirmaram o crime.
A motivação do crime, segundo investigação policial, seria para Ana Terezinha ter acesso ao seguro de vida de Paulo Sperança de cerca de R$ 120 mil, além da aposentadoria de R$ 15 mil.