CONDENADAS

Viúva e amiga, acusadas de planejar a morte de professor da UFPE, são condenadas pelo Tribunal do Júri

Ana Terezinha Zanforlin foi condenada a 19 anos de prisão, enquanto Adriana Lima recebeu pena de 20 anos; ambas vão recorrer em liberdade

Cadastrado por

Filipe Farias

Publicado em 07/04/2022 às 22:21 | Atualizado em 08/04/2022 às 12:25
Familiares de Paulo Sperança não ficaram satisfeitos com a sentença judicial - divulgação

Com informações do repórter Adulccio Lucena, da TV Jornal

Após três dias de julgamento, as acusadas de planejar a morte de Paulo Augusto Sperança, professor de odontologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 2010, a psicóloga Ana Terezinha Zanforlin Sperança e a advogada Adriana Lima Castro de Santana foram condenadas, nesta quinta-feira (7).

Ana Terezinha Zanforlin pegou 19 anos de prisão, enquanto Adriana Lima teve pena de 20 anos. De acordo com o juiz Abner Apolinário, a viúva do dentista Paulo Augusto Sperança recebeu uma punição menor porque confessado a autoria do crime, enquanto a advogada negou participação no delito.

De acordo com a decisão da justiça, as duas podem recorrer em liberdade. Tanto acusação, quanto a defesa (de Adriana) vão recorrer da sentença.

Ao final da audiência, Vitor Sperança, filho do professor Paulo Sperança, conversou com a reportagem da TV Jornal e contou que não ficou satisfeito com a decisão, saindo frustrado principalmente pelo fato de as duas ficarem respondendo pelo crime fora da unidade prisional, em liberdade.

O CRIME

De acordo com a polícia, Paulo Augusto Sperança foi morto a facadas dentro do consultório psicológico de Ana Terezinha Zanforlin, que era localizado no bairro da Torre, na Zona Oeste do Recife. Entretanto, o corpo da vítima foi encontrado no bairro dos Torrões, também na Zona Oeste da cidade.

A conclusão da investigação policial apontou que o crime foi cometido por Adolfo Berto Soares, de 40 anos; e José Amaro de Souza Filho, de 45 anos. Ambos confirmaram o crime.

A motivação do crime, segundo investigação policial, seria para Ana Terezinha ter acesso ao seguro de vida de Paulo Sperança de cerca de R$ 120 mil, além da aposentadoria de R$ 15 mil.

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