A chuva voltou a cair sobre o Grande Recife na tarde desta quinta-feira (2). Paulista foi o município da região que mais registrou chuva nas últimas 24 horas. De acordo com monitoramento a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), foram 36,89 milímetros (mm) de precipitação até as 17h20, no Janga.
Em seguida, está Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho, com 36,14 mm nas últimas 24 horas.
Veja lista de onde mais choveu no Grande Recife
- Janga (Paulista) - 36,89 mm
- Ponte dos Carvalhos (Cabo) - 36,14 mm
- Barra de Jangada (Jaboatão) - 35,60 mm
- Itamaracá - 31,57 mm
- Porto (Recife) - 31,00 mm
- Janga (Paulista) - 38,36 mm
- Tabajara (Olinda) - 37,37 mm
- Porto (Recife) - 34,20 mm
- Prazeres (Jaboatão) - 23,12 mm
- Ipojuca - 21,85 mm
Qual a previsão do tempo para esta sexta-feira (3)?
Segundo a Apac, esta sexta-feira (3) terá chuva de fraca a moderada (de 10 a 30 mm) na Região Metropolitana do Recife, Mata Norte e Mata Sul do Estado. No Agreste, Sertão de Pernambuco e no Sertão do São Francisco, a precipitação deverá ser fraca (de 2 a 10 mm).
Para os próximos dias, ainda não há uma previsão definida, apenas uma tendência.A expectativa da Apac é que chova de forma moderada (de 30 a 50 mm) na RMR e na Zona da Mata neste sábado (4), de forma fraca a moderada no Agreste e no Sertão de Pernambuco, e de forma fraca no Sertão de São Francisco.
Já para o domingo (5), a população pode esperar chuva entre fraca a moderada na RMR e na Zona da Mata. Não há previsão de chuva para o Agreste, Sertão e Sertão do São Francisco.
Chuva acima do normal em junho
A Apac prevê que o acumulado de chuvas esperado para junho de 2022 deve ultrapassar a média histórica para o mês, de 337,6 milímetros na Região Metropolitana do Recife.
A preocupação é se as chuvas serão espaçadas durante o mês ou se cairão de uma vez, como aconteceu em maio, quando o Estado registrou o maior desastre natural em quantidade de vítimas do século 21, com 127 mortes até o momento em decorrência das chuvas.
"O que não sabemos ainda é se essa chuva vai ser distribuída ao longo de junho ou se vai ser mais concentrada, como aconteceu maio, quando praticamente não choveu nos 20 primeiros dias. Temos que ir acompanhando diariamente para ver se vai ser ao longo do mês ou mais concentrada", disse a meteorologista Zilurdes Lopes.
Desde abril, a Apac já havia alertado que choveria mais que o normal em maio, junho, julho e agosto, quando as médias histórias de precipitação são de 291 mm, 337,6 mm, 314 mm e 176,9 mm, respectivamente.
"No litoral, o período de mais chuva é de abril a julho. Assim, maio já faz parte do período chuvoso da região; mas junho e julho são os meses mais chuvosos, climatologicamente falando", afirmou a meteorologista Zilurdes Lopes.
De acordo com Zilurdes, as fortes chuvas são consequência do aumento de temperatura do mar. "Quando o mar está mais aquecido, temos muito mais umidade na atmosfera, que volta em forma de chuva para a superfície", explicou.