SAÚDE

Crime em condomínio de Boa Viagem: filha da mulher morta pelo ex-companheiro recebe alta

Ela perdeu o namorado e a mãe, também baleados pelo ex-padrasto que não aceitava o fim do relacionamento

Cadastrado por

Katarina Moraes

Publicado em 13/07/2022 às 11:56 | Atualizado em 13/07/2022 às 13:26
CRIME Mesmo proibido de entrar, empresário invadiu prédio, na manhã da sexta-feira, subiu até o 4º andar e atirou contra a ex-mulher e mais dois - BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM

A jovem de 20 anos que foi baleada no pescoço em condomínio em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na última sexta-feira (8), recebeu alta nessa terça-feira (12). A informação foi confirmada pela Unimed Recife, hospital onde estava internada.

Ela perdeu a mãe e o namorado em crime provocado pelo ex-padrasto que, de acordo com investigação da polícia, baleou todos eles por não aceitar o fim do relacionamento com a mulher.

A mãe da jovem, uma empresária de 50 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira (13), por volta da 1h. Ela estava internada na mesma unidade de saúde que a filha, o Complexo Hospitalar Unimed Recife, na Ilha do Leite, na área central do Recife. 

O corpo da vítima foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro.

Na manhã da última sexta (8), o ex-companheiro da mulher, um empresário de 50 anos, invadiu o condomínio em Boa Viagem e atirou contra as pessoas que estavam no apartamento da vítima: a ex-companheira, a filha dela, de 20 anos, e o namorado da filha, o estudante Breno Felipe Machado, de 28 anos.

Em seguida, o homem tirou a própria vida. Ainda na sexta, às 10h15, o genro da mulher morreu, no Hospital da Restauração (HR), em decorrência de um tiro no peito.

A filha dela foi atingida de raspão no pescoço.

A principal hipótese da polícia é de que o suspeito tenha cometido o crime por não aceitar o fim do relacionamento com a ex-companheira. O caso segue sob investigação. 

Relembre o caso

O empresário havia se separado há poucos dias da ex-companheira e não aceitava o fim do relacionamento. Os funcionários já haviam recebido ordens de que ele não podia mais subir.

Então, rondou o prédio onde eles moravam por horas, até conseguir entrar pela garagem quando um carro estava saindo. Pegou o elevador, subiu até o 4º andar e atirou contra os ocupantes do apartamento.

"A situação se deu no corredor. Ele se suicidou com um disparo na cabeça. A gente verificou que tinha uma vítima próxima ao local onde ele se lesionou, de 30 a 50 centímetros, lesionada, e que ele se suicidou ao lado dela", disse o perito Ranon Barros, no dia do crime.

 

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