Abandonado há mais de 60 anos e com alto risco de desabamento, o Edifício 13 de Maio, no bairro de Santo Amaro, Centro do Recife, ainda não foi demolido pela Prefeitura do Recife. A autorização de demolição foi emitida em 2019 pela Justiça, mas nenhuma intervenção foi feita até o momento.
Por nota, a gestão informou que a licitação para a demolição do edifício foi concluída e a empresa vencedora está na fase de levantamentos técnicos. A primeira etapa consistirá no escoramento do imóvel.
O risco iminente de desabamento assusta as pessoas que circulam na área central da cidade: nos arredores estão a Rua Mamede Simões, com bares e restaurantes, o Edifício União, um residencial de 11 andares, e o Ginásio Pernambucano, colégio tradicional do Estado.
Localizado entre a Rua da União e a Rua da Saudade, o prédio não conta nem com a instalação de telas e bandejas para proteger pedestres e evitar a queda de destroços. O prédio pertence à Imobiliária União, cujo representante legal já é falecido.
Cobrança
O vereador Alcides Cardoso cobrou informações à Prefeitura do Recife a respeito da contratação de serviços de engenharia para a realização de demolição de prédios classificados como de risco na cidade, no valor de mais de R$ 5 milhões. “Precisamos confirmar se o contrato firmado pela Prefeitura do Recife contempla o Edifício 13 de Maio, além da divulgação do projeto e do cronograma de demolição para que possamos monitorar as ações”, disse Alcides Cardoso.
Enquanto aguarda providências, a vizinhança segue exposta aos riscos de queda de sedimentos da estrutura. De acordo com o vereador Alcides Cardoso, há relatos de que, com a chegada do inverno, pedaços da estrutura estão caindo.