JC
Publicado em 19/09/2020 às 19:40
Engajado em sua pré-campanha a prefeito de Olinda, o deputado estadual João Paulo (PCdoB) tem apostado fortemente na popularidade do seu antigo partido, o PT, para angariar votos na cidade. Desde que o seu nome foi confirmado pelo PCdoB em uma coligação com PSB, PP, PV e com o próprio PT, o ex-prefeito do Recife tem feito uma série de publicações nas redes sociais associando a sua imagem cada vez mais à do partido do ex-presidente Lula.
O seu post mais recente, do início da noite deste sábado (19), ressalta os predicados da candidata a vice na sua chapa, a especialista em gestão pública Vivian Farias (PT). "Natural de Olinda, como João Paulo, Vivian foi dirigente municipal, secretária de Comunicação do PT Pernambuco, secretária Nacional de Organização da juventude nacional do partido e fez parte de sua direção. Graduada em Serviço Social, com pós-graduação em Gestão Pública pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP-SP), Vivian assessorou diversas gestões públicas no Governo Federal e no Congresso", diz um trecho da publicação.
À tarde, o candidato já havia feito outra publicação mencionando a parceira de chapa, desta vez divulgando uma live que ela participou sobre o educador pernambucano Paulo Freire e que contou com a presença do próprio Lula.
>> PSB decide apoiar candidatura de João Paulo à Prefeitura de Olinda
Na última sexta-feira (18), João Paulo republicou um post de Lula citando informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que apontam que o Brasil retornou ao Mapa da Fome - grupo de países com mais de 5% da população ingerindo menos calorias do que o recomendável. Na foto, o ex-presidente está ao lado de várias crianças fazendo uma refeição. "Na foto, a lembrança de outro Brasil", diz a publicação.
Vale lembrar que, mesmo tendo deixado o PT, João Paulo, que é um dos fundadores do partido em Pernambuco, nunca rompeu completamente com a sigla. O ex-prefeito saiu da agremiação em 2018, em meio ao imbróglio sobre o lançamento ou não da candidatura de Marília Arraes ao governo do Estado, o que sequer acabou ocorrendo.