O Partido Social Cristão (PSC) lançará na quinta-feira (24), o Manifesto pela Juventude, documento que orienta todas as candidaturas do partido às prefeituras a garantirem os direitos dos jovens brasileiros. No Recife, o candidato a prefeito Alberto Feitosa ressaltou que o trabalho deve ser feito com foco nas novas gerações e que o primeiro emprego e estágio para jovens estão na sua plataforma de governo.
Para Feitosa, o engajamento dos jovens não apenas na sua candidatura, mas na de todos os candidatos a majoritária do partido em todo o Brasil é de fundamental importância. "Acho que temos que trabalhar com foco nas novas gerações. Minha plataforma de governo fala na questão do primeiro emprego e estágios para jovens. Os jovens de hoje construirão o futuro de amanhã".
>> O racha na direita recifense e seus impactos nas eleições de 2020
O coronel destacou que a chapa é eclética e formada por jovens. "Não só do ponto de vista territorial, atividade econômica e também nesse quesito da participação dos jovens. Temos jovens que participam dessa chapa, temos Osvaldo Matos Neto, Marília Mendonça e Paulo Douglas, além dos próprios vereadores do Recife, que são relativamente jovens, como André Ferreira (também presidente do PSC municipal) e Renato Antunes".
Alberto Feitosa comentou, ainda, que convidará Jéssica Ohana, presidente do PSC Jovem Nacional para o Recife, para que ele possa fazer a assinatura do documento presencialmente. O encontro deve acontecer em outubro, segundo o candidato.
O Manifesto pela Juventude foi aprovado pela comissão da Executiva Nacional do PSC e reforça a necessidade de ampliar e construir novas políticas públicas para a juventude. Devido a pandemia do coronavírus, o lançamento será feito de forma digital, às 20h, com participação de todos os diretórios dos 26 Estados e do Distrito Federal.
A presidente do PSC Jovem Nacional, Jéssica Ohana, ressaltou o surgimento do manifesto para orientar, organizar e sistematizar as políticas públicas, prezando por sua excelência. "A riqueza e a diversidade da juventude brasileira devem incentivar as iniciativas nos estados e municípios a optar pelo caminho da integração, não do isolamento".
O presidente da sigla, ex-senador Marcondes Gadelha falou da necessidade da escuta e do diálogo com os jovens. "Uma parcela significativa dos nossos jovens está insatisfeita e isso se acentua, ainda mais, diante das nada positivas perspectivas de emprego no Brasil. Um resultado direto deste quadro é o desinteresse crescente dos jovens pela política. Ouvir com atenção o que eles têm a nos dizer é imperativo para que tenhamos um país mais humano e com oportunidades para todos".