Yves Ribeiro diz que estratégia para disputa do segundo turno em Paulista será 'varrer a corrupção da cidade'

O candidato emedebista fez coletiva nesta quinta-feira (19)
Alice Albuquerque
Publicado em 19/11/2020 às 18:32
Candidato a prefeitura de Paulista, Yves Ribeiro (MDB) Foto: REPRODUÇÃO/YOUTUBE


Arte: JC - Eleições de 2020

Em coletiva realizada nesta quinta-feira (19), o candidato à prefeitura de Paulista que disputa o segundo turno - pela primeira vez no município - com o candidato Francisco Padilha (PSB), Yves Ribeiro (MDB) ressaltou que a maior estratégia para esta fase da disputa para o pleito será varrer a corrupção da cidade. Agora, além do apoio dos ex-candidatos Alemão (Republicanos) e Fábio Barros (PDT) na corrida a cadeira de prefeito de Paulista, Yves conta com o PV, PT, DEM, Rede e MDB.

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"Tenho 26 anos de prefeito e o principal fator da minha vida foi ouvir a sociedade. Tenho um projeto que foi discutido com a sociedade e vai se aprimorando por todos esses partidos políticos, para que a gente possa ganhar as eleições e fazer Paulista feliz", lembrou o candidato, que teve 34,98% dos votos válidos no primeiro turno.

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A prioridade se governo, de acordo com Yves, será no setor da saúde, com a reabertura de postos e requalificação de policlínicas. "Levar a auto estima dos funcionários, refazer o projeto das equipes de médicos das famílias. Temos também o pedido da sociedade, que é a implantação de uma maternidade no município e uma UPA 24 horas nas áreas de praias. Implantação de um hospital veterinário, onde sabemos que os animais vão estar cuidados. Na educação, vou comprar um tablet para cada um dos 19 mil alunos da rede pública, para poder recuperar a nossa educação. Reabrir o centro de treinamento de qualificação do professor, concurso público na cidade e também o centro de crianças especiais, fechado depois de 40 anos pela corrupção do atual prefeito Júnior Matuto (que retornou ao cargo nesta quinta-feira)", observou.

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O emedebista disse que deve administrar a cidade com todo o caos que a pandemia do coronavírus gerou e vem gerando no Brasil e no mundo com a qualificação de postos de saúde e abertura de 11 que estão fechados. Na ocasião, ele também criticou a gestão de Matuto com relação à pandemia e às acusações de corrupção. "Sabemos que vamos pegar a prefeitura totalmente destruída diante das denúncias de corrupção, mas com a minha experiência política, sempre fui contrário ao tipo da política que foi feita em termos do coronavírus, quando gastaram muito com saúde curativa e esqueceram da saúde preventiva", atenuou.

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"Onde não tiver postos de saúde, vamos transformar algum equipamento do município para atendimento primeiro da sociedade, revestir as policlínicas, que também são equipamentos fundamentais, a volta dos remédios, porque hoje Paulista sofre muito, além de viver um momento difícil como esse. Implantar um projeto que implantei desde 1997 que é a telemedicina, fundamental para a gente diminuir o sofrimento das pessoas, porque já nos postos de saúde o médico pode falar com os hospitais encaminhando qual o quadro da pessoa", salientou. 

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