Crítica

Maia chama Bolsonaro de 'covarde' em publicação sobre vacina e Pazuello

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, chamou o presidente de "covarde" ao compartilhar uma nota da coluna Radar, da revista Veja

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Estadão Conteúdo

Publicado em 09/01/2021 às 17:27 | Atualizado em 10/01/2021 às 17:29
"Bolsonaro é covarde", escreveu Maia ao compartilhar a notícia com o título "Bolsonaro culpa Pazuello por perda de popularidade e atraso da vacina" - BRENDA ALCÂNTARA/JC IMAGEM
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "covarde" em uma publicação no Twitter. O parlamentar compartilhou uma nota da coluna Radar, da Veja, que aponta suposta insatisfação do chefe do Planalto com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
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"Bolsonaro é covarde", escreveu Maia ao compartilhar a notícia com o título "Bolsonaro culpa Pazuello por perda de popularidade e atraso da vacina". A insatisfação, de acordo com a coluna da revista, teria sido manifestada em reunião ministerial convocada pelo Planalto para discutir a vacinação contra a covid-19.
A coluna diz ainda que a situação de Pazuello diante do presidente melhorou um pouco depois que o ministro resolveu atacar a imprensa em uma entrevista coletiva nesta semana, atitude aprovada pelo chefe. Procurado, o Planalto não comentou a declaração do presidente da Câmara.
Após a pressão para o Brasil começar a vacinação, o Ministério da Saúde preparou um plano para aplicar as doses a partir deste mês. Nessa quinta-feira (7), a pasta anunciou um contrato para comprar 100 milhões de doses da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e que será distribuída no Brasil pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo.
Maia disputa com Bolsonaro o controle da Câmara dos Deputados a partir de fevereiro. Mais cedo, o parlamentar intensificou a reação após o deputado Arthur Lira (Progressistas-AL), candidato à presidência da Casa, ter feito um comentário sobre suposta pressão para influenciar o resultado. Maia afirmou que Lira, aliado de Bolsonaro, usa as mesmas práticas do "chefe" para dirigir ataques contra adversários.
 

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