Com a expectativa de ser ouvido na CPI da Covid no Senado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (28) que, caso seja convocado, discutirá "abertamente" suas ações na pasta e prestará as informações demandadas pelos senadores.
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"A minha preocupação imediata é com CTI. A CPI é atribuição do parlamento, se eles me convocarem eu vou lá e vou discutir abertamente o que eu tenho feito no Ministério da Saúde. Vocês todos estão vendo", disse o ministro em pronunciamento no Palácio do Planalto. Segundo ele, sua maior preocupação é com "CTI", em possível referência a sigla para Centro de Terapia Intensiva.
"Então, vamos contribuir com a sociedade brasileira, vamos prestar as informações que os senhores senadores desejarem e eu acredito que estamos todos juntos no objetivo do enfrentamento à pandemia", acrescentou.
Nesta manhã, Queiroga participou da reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19. Foi o terceiro encontro do grupo desde a sua criação, no fim de março. Pela segunda vez seguida, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não participou do encontro.
No início de seu pronunciamento, Queiroga destacou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), não participaria da fala à imprensa porque ainda estava em agenda com o presidente Jair Bolsonaro. Na agenda oficial do chefe do Executivo, não consta, contudo, a previsão de reunião individual com Pacheco.
Em um revés para o governo, a CPI da Covid foi instalada nesta terça-feira com o senador Renan Calheiros (MDB-AL) indicado como relator. O parlamentar cogita ouvir o atual ministro da saúde, bem como os ex-ministros da pasta. A CPI deve votar seu plano de trabalho em reunião marcada para quinta-feira, dia 29.