BOLSONARO

Centenas de motociclistas se concentram para passeio no Rio em apoio a Bolsonaro

O ato deste domingo tem percurso previsto de mais de 30 quilômetros. Após saírem do Parque Olímpico, os motocicletas irão se deslocar até o Aterro do Flamengo, na zona sul

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Estadão Conteúdo

Publicado em 23/05/2021 às 10:49 | Atualizado em 23/05/2021 às 12:44
Esta será a segunda vez no mês que Bolsonaro irá participar de um desfile de motocicleta - o primeiro foi em 9 de maio, em Brasília - GABRIELA BILO/ESTADÃO CONTEÚDO
Centenas de motociclistas se aglomeram e fecham duas pistas em frente ao Parque Olímpico da Barra, na zona oeste do Rio, de onde partirá um passeio de moto como ato de apoio ao presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido). O próprio presidente anunciou que participará da manifestação, com previsão de saída marcada para às 10h. 
Esta será a segunda vez no mês que Bolsonaro irá participar de um desfile de motocicleta - o primeiro foi em 9 de maio, em Brasília. O ato deste domingo tem percurso previsto de mais de 30 quilômetros. Após saírem do Parque Olímpico, os motocicletas irão se deslocar até o Aterro do Flamengo, na zona sul. O ponto de chegada é o monumento de homenagem aos pracinhas que combateram na Segunda Guerra, no bairro da Glória.
Nessa sexta-feira (21), Bolsonaro participou de um evento na cidade de Açailândia, no Maranhão, sem utilizar máscara e provocando aglomerações durante a agenda. Diante desse fato, o governo estadual autuou o presidente, que poderá pagar uma multa de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão - o valor será definido após apresentação da defesa do chefe do Executivo. 
A visita de Jair Bolsonaro ocorreu um dia após a Secretaria de Saúde do Maranhão, confirmar a detecção  da variante indiana (B.1.617) da covid-19. A multa foi aplicada pela Superintendência de Vigilância Sanitária (Suvisa). Órgão alega que Bolsonaro descumpriu “obrigação de uso de máscara como medida farmacológica destinada a contribuir para a contenção e prevenção da covid-19 em locais de uso coletivo, ainda que privados", além de promover no "evento da Presidência da República, aglomerações sem controle sanitário com mais de 100 pessoas".

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